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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Patrimônio histórico sofre danos em Petrópolis

Fortes chuvas na
cidade fluminense danificaram Casa da Princesa Isabel e Palácio Rio Negro. Iphan avalia estragos, mas análise ainda não é definitiva. Solo segue encharcado, podendo provocar novos deslizamentos. As intensas chuvas que atingiram Petrópolis nesta semana, matando ao menos 120 pessoas e deixando centenas desalojadas, também provocaram danos ao patrimônio histórico da cidade.
Entre os prédios danificados estão a Casa da Princesa Isabel e o Palácio Rio Negro. O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) realiza vistorias para mapear o impacto.
O Museu Imperial, o mais conhecido da cidade, não sofreu danos, mas permanece fechado em luto. Dois prédios do complexo, onde funcionam o refeitório e vestiário dos funcionários, estão comprometidos em decorrência de um deslizamento no terreno anexo. Ambos foram interditados por medidas de segurança.
A Casa da Princesa Isabel foi a mais danificada. Um muro caiu, atingindo uma exposição sobre a colonização germânica em Petrópolis. Um carro levado pela correnteza atingiu os jardins.
O local pertenceu primeiro ao Barão do Pilar e foi adquirido em 1876 pela Princesa Isabel e o Conde d'Eu. Uma das últimas fotos da família imperial no Brasil foi tirada nas escadarias da varanda, pouco tempo antes da Proclamação da República e do exílio na Europa. Nos jardins, é possível observar camélias brancas, símbolo do movimento abolicionista.
As chuvas também provocaram danos no Palácio Rio Negro, no Centro Histórico. O piso térreo ficou inundado, e deslizamentos de terra atingiram a parte superior do terreno. De acordo com o jornal Extra, o prédio principal e o acervo, porém, não foram atingidos. Os móveis foram levados para o andar superior, abrigados da água.
Funcionários precisaram passar a noite no andar superior do palácio, impedidos de voltarem para suas casas por causa de enchentes e deslizamentos. Trabalhadores do Museu Imperial também ficaram ilhados e precisaram passar a noite no local, segundo o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), que administra o espaço.
O local onde seria construído o Palácio Rio Negro foi adquirido menos de três meses antes da Proclamação da República, em 1889, por Manoel Gomes de Carvalho, o Barão do Rio Negro. Apenas seis anos depois, o palácio foi vendido ao estado do Rio de Janeiro e passou a servir como residência oficial do governante – na época, a capital do Brasil era o Rio.
Em 1903, o local foi incorporado ao governo federal e passou a ser utilizado como residência oficial de verão dos presidentes da República.
Desde então, por ali passaram Rodrigues Alves, Afonso Pena, Nilo Peçanha, Hermes da Fonseca, Wenceslau Brás, Epitácio Pessoa, Artur Bernardes, Washington Luiz, Getúlio Vargas, Gaspar Dutra, Café Filho, Juscelino Kubitschek, João Goulart, Costa e Silva e Fernando Henrique Cardoso.
Entre os presidentes, o mais assíduo frequentador foi Getúlio Vargas, que em seus 18 anos de governo passou todos os verões em Petrópolis. Em 2005, o local passou a ser administrado pelo Iphan.
Chuvas dificultam avaliação dos danos
Petrópolis foi criada por decreto de Dom Pedro 2º em 1843. Apenas dois anos depois, começou a construção do Palácio Imperial, residência de verão preferida da família imperial brasileira – em 1940, o local foi transformado em museu. Atualmente, o espaço abriga o principal acervo do país relativo ao império brasileiro, com cerca de 300 mil itens.
A cidade tem cerca de mil imóveis tombados, de acordo com o Iphan. As vistorias para análise dos danos que estão sendo realizadas após o temporal não são conclusivas, pois ainda chove na cidade. Além disso, o solo continua muito encharcado, o que pode provocar mais deslizamentos, mesmo sem chuvas ou com chuvas fracas.
Outros museus da cidade apresentam pontos de alagamento, mas sem danos estruturais. Um dos mais conhecidos, a Casa de Santos Dumont, não foi danificado.
Novo temporal gera preocupação
Na quinta-feira (17/02), um novo temporal atingiu Petrópolis, provocando novas enchentes. Ruas do centro histórico precisaram ser interditadas devido a alagamentos. Sirenes tocaram em alguns locais e pessoas tiveram que sair de suas casas em locais como a Quitandinha. Na comunidade 24 de Maio, um novo deslizamento foi registrado.
O Instituto Médico Legal (IML) identificou 57 dos 117 corpos de vítimas que tinham sido encaminhados ao local até o início da manhã desta sexta-feira. Destes, 30 já foram liberados para sepultamento, de acordo com informações da Polícia Civil.
Dos 117 corpos que chegaram ao IML, 77 são mulheres e 40 são homens. Entre as vítimas há 20 crianças e adolescentes.
A Polícia Civil também está trabalhando na busca por desaparecidos.
Mensagens de solidariedade
O papa Francisco enviou nesta sexta-feira uma mensagem de condolências pelas vítimas e um desejo de serenidade e consolo pela tragédia, em telegrama enviado ao bispo da cidade de Petrópolis, Gregório Paixão.
O texto, assinado pelo secretário de Estado do Vaticano, Pietro Parolin, em nome do líder da Igreja Católica, expressa profunda dor "pelas trágicas consequências" das inundações, além das condolências "pelas numerosas vítimas e todos os que perderam seus bens".
Francisco, além disso, transmite "consolo para todos os afetados, a quem deseja um rápido reestabelecimento e serenidade diante do doloroso teste que estão passando".
O presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, enviou uma mensagem a Bolsonaro lamentando a tragédia. "Neste momento difícil, transmito, através de Vossa Excelência, em nome de todo o povo português e no meu próprio, meus mais sentidos pêsames a todos os afetados por essa catástrofe", disse em comunicado.
le/ek (Efe, ots)cp
@caminhopolitico @cpweb

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