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quarta-feira, 20 de julho de 2022

Eleições no Brasil são modelo, diz embaixada dos EUA

Representação americana divulga nota um dia após Bolsonaro repetir, diante de embaixadores estrangeiros, teorias fantasiosas para colocar em dúvida o sistema de votação brasileiro.A Embaixada dos Estados Unidos em Brasília divulgou um comunicado nesta terça-feira (19/07) afirmando que as eleições brasileiras são um modelo para o mundo e que os americanos confiam na força das instituições do Brasil. A nota foi publicada um dia após o presidenteJair Bolsonaro reunir diplomatas estrangeiros no Palácio da Alvorada para repetir teorias já refutadas, colocando em dúvida o sistema de votação brasileiro. No evento, realizado a menos de três meses do primeiro turno das eleições, Bolsonaro fez uma apresentação de mentiras sobre o sistema eleitoral, atacou ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e exaltou um suposto papel das Forças Armadas na avaliação do processo eleitoral.
"As eleições brasileiras, conduzidas e testadas ao longo do tempo pelo sistema eleitoral e instituições democráticas, servem como modelo para as nações do hemisfério e do mundo", afirma a representação diplomática americana.
"Os Estados Unidos confiam na força das instituições democráticas brasileiras. O país tem um forte histórico de eleições livres e justas, com transparência e altos níveis de participação dos eleitores", diz o texto.
A nota ressaltou ainda que Washington está confiante de que as eleições de 2022 vão refletir a "vontade do eleitorado" e que as instituições brasileiras continuam demonstrando "profundo compromisso com a democracia".
"À medida que os brasileiros confiam em seu sistema eleitoral, o Brasil mostrará ao mundo, mais uma vez, a força duradoura de sua democracia", conclui.
Conselho da CIA
Esta não foi a primeira vez que representantes do governo americano expressam confiança no sistema eleitoral brasileiro. Em maio, a agência de notícia Reuters revelou que o diretor da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) disse a ministros do governo brasileiro que o presidente Jair Bolsonaro deveria parar de lançar dúvidas sobre o sistema de votação do país, durante um encontro em julho do ano passado.
Durante sua apresentação aos embaixadores nesta segunda, Bolsonaro tentou deslegitimar a autoridade do TSE para organizar as eleições e atacou nominalmente os ministros Luís Roberto Barroso, que presidiu a Corte até fevereiro, Edson Fachin, que atualmente comanda o tribunal, e Alexandre de Mores, que assumirá a presidência do TSE em 16 de agosto. Segundo Bolsonaro, os três "querem trazer instabilidade" ao Brasil ao não aceitarem as "sugestões das Forças Armadas" sobre a urna eletrônica.
O presidente também criticou o TSE por ter determinado que redes sociais desmonetizassem páginas e canais que disseminam notícias falsas e por "cassarem um deputado por fake news" – em referência ao deputado estadual pelo Paraná Fernando Francischini, cassado por disseminar em 2018 que teria havia fraude no cômputo de votos de modo a impedir a eleição de Bolsonaro como presidente, em decisão confirmada pelo Supremo.
Nesta terça-feira, um grupo de nove deputados da oposição pediu ao STF que autorize uma investigação contra Bolsonaro pelos seus ataques ao sistema eleitoral.
"Não pode o representado usar do cargo de presidente da República para subverter e atacar a ordem democrática, buscando criar verdadeiro caos no país e desestabilizar as instituições públicas", diz o documento enviado ao STF.
Também nesta terça-feira, um grupo de 43 procuradores dos direitos do cidadão em todo o país enviou à Procuradoria-Geral da República uma "notícia de ilícito eleitoral" contra Bolsonaro, com o objetivo de pressionar Aras a investigar o presidente pelo "ataque explícito ao sistema eleitoral, com inverdades contra a estrutura do Poder Judiciário Eleitoral e a democracia".
A imprensa estrangeira repercutiu a palestra de Bolsonaro no Palácio do Alvorada, comparando as atitudes do governante brasileiro ao comportamento do ex-presidente americano Donald Trump.
md/lf (Reuters, ots)cp
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