Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Botelho: “Temos que parar discussões e começar obras do BRT”

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eduardo Botelho (União Brasil) classificou como “assunto encerrado” as discussões sobre a realização ou não das obras do BRT (ônibus de trânsito rápido). Ele defendeu que agora se foque na realização do projeto. “O assunto está encerrado. Temos que paralisar as discussões e irmos para as realizações. Vamos à entrega, a população espera alguma coisa. Não pode ficar nesse imbróglio”, afirmou nesta segunda-feira (29). As obras do BRT estavam travadas devido a uma decisão do Tribunal de Contas da União (TCU) dada em uma ação do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que defende o VLT.
Um entendimento recente do TCE (Tribunal de Contas do Estado) apontou que a Corte de Contas da União não tem competência sobre questões relacionadas ao BRT, já que não há verba federal envolvida na licitação. Por conta disso, o órgão levou a questão para o Supremo Tribunal Federal (STF).
Questionado, Botelho lamentou a demora da resolução do embate entre os dois modais e reforçou que o BRT era o mais viável entre as duas opções. Segundo o deputado, o VLT sempre mostrou ser “ineficiente”.
“Na verdade quando esse modal foi estabelecido, para se mudar ele [VLT] houve influencias externas de todos os tipos, inclusive com uso de corrupção. E esse modal se mostrou ineficiente, tanto que não terminou”, explicou.
“Agora nós vamos reestabelecer isso, e devolver a população, comerciantes, as avenidas que foram paralisadas nesse tempo”, acrescentou.
O presidente da AL ainda afirmou que a construção do VLT foi “um crime” contra comerciantes que trabalhavam na Avenida da FEB, em Várzea Grande e causou grande prejuízo.
A construção teve início em 2012 e foi paralisada em 2014. Neste período, diversas empresas não conseguiram sobreviver aos entraves causados às próprias atividades. O principal deles, o fechamento das vias, que impedia os consumidores de chegarem às lojas.
“Infelizmente demorou tanto, mas agora vai sair do papel, as avenidas serão devolvidas, o comerciantes voltarão a ter seu comércio, e a população terá um tráfico melhor, com certeza”, concluiu.
Ronaldo Pacheco/ MidiaNews/Caminho Político
@caminhopolitico @cpweb

Nenhum comentário:

Postar um comentário