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segunda-feira, 1 de maio de 2023

CRIMINALIDADE: Ataque à TI Yanomami deixa um indígena morto e dois feridos

Garimpeiros, alguns encapuzados, entraram em comunidade e abriram fogo, relata liderança yanomami. Ministério dos Povos Indígenas pede reforço na apuração do crime, e governo envia equipe interministerial. Um indígena yanomami de 36 anos morreu e outros dois ficaram feridos após serem baleados dentro da Terra Indígena Yanomami neste sábado (29/04). O presidente do Conselho Distrital de Saúde Indígena Yanomami e Ye'kwana (Condisi-YY), Júnior Hekurari Yanomami, afirmou que o crime foi cometido por "garimpeiros armados", na comunidade Uxiu.
As três vítimas foram socorridas por volta das 15h30 de sábado. Ilson Xirixana, baleado na cabeça, não resistiu e morreu às 5h33 de domingo. Ele atuava na região como agente indígena de saúde. "Ele teve cinco paradas cardíacas, foi reanimado, mas na madrugada não aguentou e morreu", disse Hekurari ao portal G1.
Um dos indígenas feridos, de 24 anos, levou dois tiros no abdômen e o outro, de 31 anos, dois tiros no abdômen e dois na perna – ambos foram transportados para um hospital em Boa Vista.
Hekurari disse ter recebido relatos de que alguns dos garimpeiros estavam encapuzados e chegaram à comunidade Uxiu abrindo fogo.
"TWITTER: Júnior Hekurari Yanomami - @JYanomami - Na tarde deste sábado (29/04) garimpeiros armados alvejaram três (03) jovens Yanomami, sendo um (01) deles, agente indígena de saúde da Comunidade Uxiú. Eles foram resgatados pelos profissionais do DSEI Yanomami e se encontram em estado grave na sala vermelha do Centro de Referência Surucucu, aguardando remoção ao Hospital Geral de Boa Vista. Estamos no aguardo de novas informações, que deverão ser repassadas as autoridades.
A ministra dos Povos Indígenas, Sonia Guajarara, afirmou no Twitter que solicitou ao Ministério da Justiça reforço para a apuração da Polícia Federal sobre o ocorrido, e que uma comitiva interministerial já estava a caminho de Roraima "para reforçar ainda mais as ações de desintrusão dos criminosos".
"Mesmo com todos os esforços sendo realizados pelo Gov. Federal, ainda faltam muitas ações coordenadas até a retirada de todos os invasores do território", escreveu.Situação humanitária frágil
Embora a emergência na Terra Indígena Yanomami tenha entrado para a agenda do governo federal desde janeiro, a força-tarefa voltada para garantir a segurança, o atendimento à saúde e a distribuição de alimentos ainda é insuficiente.
Desde janeiro, uma operação do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), com apoio da Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e da Força Nacional de Segurança Pública, atua para acabar com o garimpo no local. Para evitar confrontos, o governo federal estabeleceu o dia 6 de maio como prazo para saída voluntária dos invasores.
As equipes de fiscalização encontram resistência em algumas situações. Em pelo menos duas ocasiões, os agentes foram recebidos a tiros. Em fevereiro, uma base do Ibama foi atacada por criminosos armados na aldeia Palimiú.
No início de abril, líderes locais ouvidos pela DW relataram que faltava apoio da Forças Armadas para o atendimento dos indígenas. Ivo Macuxi, assessor jurídico do Conselho Indígena de Roraima (CIR), acusou os militares de lentidão proposital. O Ministério da Defesa respondeu, em nota, que reparos em uma pista de povo na terra indígena já estavam permitindo pousos e decolagens de aeronaves, e que as Forças Armadas estavam envolvidas no reforço às ações de saúde pública e no combate ao garimpo ilegal.
bl (ots, DW)Caminho Político
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