Ministério Público do Estado de Mato Grosso

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domingo, 23 de julho de 2023

Livros em lugar de armas

Desde que o ex-presidente Jair Bolsonaro fez a idiotice de liberar armas para todo mundo como se desse coxinha para a população, o número de mortes aumentou no país. É sabido que armas na mão do cidadão não resolve os graves problemas de segurança pública, que é obrigação do Estado (Municípios, estados e o governo federal).Alguns podem argumentar que as armas são para proteger propriedade, mas isso não justifica poderio armamentista como se vê em países em guerra, como Rússia e Ucrânia.Além disso, nas redes sociais era comum ver pessoas se vagloriando e ostentando armas como fuzil, metralhadoras, até algumas que sequer policiais usavam. Era uma verdadeira propaganda para qualquer pessoa adquirir armamento e assim poderia se achar um "Rambo", alguns querendo 'fazer justiça' pelas próprias mãos, esquecendo que isso não lhes cabe.
Quem deve andar armado com armas pesadas são os policiais, e não o cidadão comum, que às vezes exibe suas armas só para intimidar, incentivando a violência seja por ideologia ou desentimento bobo.
A liberação de porte de armas deve ser somente para as profissões de risco e não para o cidadão comum, caso contrário, não justifica ter policiais civis, militares e federais, porque é justamente essa a obrigação das corporações, proteger a sociedade.
Caso isso não venha acontecendo, algo está errado, mas nada justifica armar a população, ai o problema é do Congresso Nacional, dos governos e do judiciário, que devem buscar soluções para diminuir a violência.
Países desenvolvidos não armam a população, ao contrário, a solução foi a educação, como ocorreu no Japão, Singapura, Coréia do Sul, Finlândia, Noruega, Nova Zelândia, entre outros, que são campeões de qualidade de vida e segurança.
No Atlas da Violência 2021, o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) contaram com a parceria do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN). Como realizado nas últimas edições, buscou-se retratar a violência no Brasil principalmente a partir dos dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM) e do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde.
Na análise dos dados do SIM, verificou-se um importante aumento das mortes violentas por causa indeterminada no ano de 2019, que traz, entre outros pontos que serão tratados, implicações para a comparabilidade entre os anos do período analisado.
As análises dos dados de violência do Sinan, realizadas nas seções de violência contra a população LGBTQI+ e de violência contra pessoas com deficiência, foram centradas nos registros de violências cometidas por terceiros, excluindo-se assim os casos de agressão autoinfligida, ou seja, em que a vítima também foi registrada como uma das autoras da violência.
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro liberou ao longo de quatro anos 904.858 registros para compra de armas ao grupo formado por caçadores, atiradores e colecionadores. Foram totalizados, em média, 691 registros de novas armas por dia para CACs durante a gestão, 26 por hora. O maior quantitativo de armas legais nas mãos da população civil é apontado por alguns especialistas como um dos fatores que pode ter contribuído para o aumento de homicídios no país.
O governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) liberou, no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2022, 1.041 armas por dia para o cidadão comum. No total, 1,5 milhão de armas foram autorizadas pelo Exército e pela Polícia Federal. O aumento, se comparado aos quatro anos anteriores - das gestões de Dilma Rousseff e Michel Temer - foi de 88% (847 mil).
Só pelo Exército, por meio do Sistema de Gerenciamento Militar de Armas (SIGMA), foram 904.854 armas liberadas em quatro anos. Já a Polícia Federal permitiu o registro e porte de mais de 700 mil novos armamentos na gestão Bolsonaro.
A medida de Bolsonaro foi uma sentença de morte para a população brasileira.
Consequência disso tudo é que aumentou a violência nas escolas, que é muito grave, pois atinge as crianças e adolescentes.
O armamento só agrada bandidos e "nazifacismo" do século 21 para despertar movimentos autoritários como foi na Alemanha e Itália dutante a segunda guerra mundial.
Por isso o pacote anunciado pelo governo federal vem em boa hora e muito acertado para a segurança pública.
Em vez de arma, melhor livros.
Só os loucos, "nazifacistas" e bandidos são contra os livros, e favoráveis às armas.
Que Brasil escolhemos em 2022? Dos livros.
Que assim seja, a paz sempre.
Cícero Henrique Jornalista em Cuiabá

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