Na solenidade de posse do deputado federal Fabio Garcia (União) como secretário-chefe da Casa Civil, realizada na manhã desta segunda-feira (10), o governador Mauro Mendes (União) fez questão de reforçar que a escolha do congressista não se deu como estratégia para a eleição majoritária da Capital no próximo ano. O chefe do Executivo estadual garante que a decisão foi baseada em confiança e em critérios técnicos. Neste sentido, lembra que Garcia já atuou como seu secretário de governo, quando exercia o mandato de prefeito de Cuiabá.
“Eu não levei em consideração aquilo que todo mundo pensa que é o obvio, que seria escolher para dar uma projeção para o Fabio. Eu escolhi porque ele tem experiência técnica, tem experiência política e tem a minha confiança para exercer esse cargo”, garantiu.
As declarações de Mendes são direcionadas especialmente para o presidente da Assembleia Legislativa, deputado estadual Eduardo Botelho, que na semana passada criticou o ingresso de Garcia para o primeiro escalão estadual.
Para o parlamentar, o governador escolheu o congressista como novo secretário da Casa Civil pensando em dar maior visibilidade ao congressista, visando o pleito da Capital no próximo ano.
Vale lembrar que Botelho e Garcia almejam a candidatura a prefeito de Cuiabá na eleição de 2024 e, para tanto, travam uma disputa interna em busca da preferência do União Brasil.
“Tenho certeza que o Fabinho vai desempenhar a altura e continuar dando sequência ao trabalho exitoso que o Mauro Carvalho vinha desempenhado”, completou Mendes.
Garcia foi empossado na manhã desta segunda-feira (10), durante solenidade realizada no Palácio Paiaguás. Ele irá substituir Mauro Carvalho, que deixou o cargo para assumir uma cadeira no Senado Federal, na vaga do senador Wellington Fagundes (PL).
Essa não é a primeira vez que Carvalho deixa a Casa Civil. No ano passado, ele ficou um tempo afastado por conta da campanha eleitoral, na qual figurava como primeiro suplente de Fagundes. Na oportunidade, ele foi substituído por Rogério Gallo, atual secretário de Fazenda.
Questionado sobre o motivo de não ter escolhido o Gallo desta vez, Mendes afirma que o secretário está empenhado na discussão sobre a reforma tributária.
“Mato Groso não poderia abrir mão de ter um goleador, um centroavante, discutindo neste momento, porque o principal jogo desse pais e discutir reforma tributária”, finalizou.
Assessoria/Caminho político
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