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terça-feira, 18 de julho de 2023

Programa REM MT leva financiadores para conhecer projeto do povo indígena Umutina

No encontro do Cerrado com o Pantanal, o povo Umutina resiste e garante sua segurança alimentar, geração de renda e fortalecimento da comunidade por meio do projeto “Fartura de Alimento Saudável para as Comunidades do Povo Umutina e outras comunidades”, apoiado pelo Programa REM MT. O projeto, executado na aldeia Águas Correntes, em Barra do Bugres, foi visitado pela equipe do REM MT e representantes dos governos da Alemanha e Reino Unido, como parte da programação da Missão KfW. Ao ver os resultados dos projetos apoiados pelo programa, os financiadores internacionais assinaram a Fase 2 do REM MT, para continuar com o desenvolvimento do plano.
A palavra resistência define o povo Umutina, que sofreu grande represália e quase foram dizimados por doenças. Unidos com mais 8 povos, eles formaram uma grande comunidade, presentes nas aldeias Águas Correntes, Umutina, Bakalana e Adonai.
O coordenador do projeto, Hélio Monzilar, conta que tradicionalmente, os indígenas trabalhavam com a “roça de toco”, um sistema de cultivo utilizado por pequenos agricultores e comunidades tradicionais.
Porém, para o projeto, investiram em um sistema agroflorestal. “Nós já estamos há 2 anos fazendo essa experiência do SAF (Sistemas Agroflorestais) dentro da área de braquiária. E está sendo bastante desafiador, porque é um outro sistema, outra técnica, uma outra metodologia de trabalho e a gente está buscando esse conhecimento de como lidar com esse tipo de solo”, comenta Hélio.
A ideia é que esse novo sistema fortaleça a comunidade por meio do desenvolvimento sustentável. “Não somente a proteção da fauna e da flora, da biodiversidade e meio ambiente como um todo, mas também como uma forma de alternativa de fonte de renda, da nossa comunidade e território”, explica Hélio.
Por meio da plantação de banana, melancia, mandioca, abacaxi e outros, toda a comunidade será beneficiada. Ao todo, 210 pessoas são beneficiadas de forma direta.
“Essas respectivas aldeias já foram beneficiadas no desenvolvimento desse projeto e esperamos que continue sendo beneficiada, até porque a ideia é pegar os produtos desses produtores indígenas de outras aldeias aqui do território Umutina e escoar essa produção, porque a gente entende que tem produção suficiente a nível de território para abastecer o mercado”, fala Hélio, sobre planos futuros.
Para o coordenador do Subprograma Territórios Indígenas, Marcos Ferreira, apoiar projetos como esse é valorizar os povos indígenas, contribuindo para o seu bem viver por meio de projetos de segurança alimentar e geração de renda, que são objetivos do Programa REM-MT. “Esse projeto contribui com o processo para que essa comunidade conquiste o protagonismo, além da qualidade de vida e valorização de suas tradições”.
Valorização da tradição
A mais velha de todos seus irmãos, a vice-cacica Cleide Monzilar revela que é um desafio aprender o novo sistema, mas que o aprendizado é uma força motriz de continuar com o projeto.
“Na época dos meus pais, a gente não fazia esse trabalho, que é hoje terra mecanizada, a gente trabalhou mais na roça de toca. Quer dizer que até hoje nós fazemos. O que eu falo é que para mim, na idade que estou, isso é um aprendizado que ainda estou aprendendo. Mas, a gente vê que é melhor, e ajuda mais na geração de renda”, reflete Cleide.
Fora a geração de renda, Cleide aponta outro aspecto importante do projeto: o envolvimento dos jovens e a continuidade das gerações na aldeia.
“Eu sinto que estamos passando por um momento muito feliz no dia de hoje, porque já estávamos perdendo os nossos membros da Água Corrente. Porque tiveram que sair à procura de outro trabalho, à procura de sustento, porque aqui está ficando difícil mesmo. Com esse novo trabalho, essa nova aprendizagem, os meus filhos, irmãos e minha família estão voltando para a aldeia. É muito gratificante”, relata Cleide.
Klaus Köhnlein, Gerente do Portfólio do Departamento de América Latina e Caribe do KfW e um dos financiadores do REM MT, participou da visita. Ao conhecer o projeto, ele comenta que é importante ver de perto o andamento e entender as dificuldades durante a execução, para que elas sejam superadas.
“A gente sempre busca esse contato com as comunidades para ver como os projetos funcionam na prática e a gente fez questão dessa vez de visitar um projeto indígena, a gente queria saber como funciona esses projetos locais, que são na verdade projetos que foram propostos pelas comunidades e executados por eles. Fizeram propostas e estão implementando, vimos também as dificuldades que estão tendo com a falta de água para as plantações. Pra nós, é sempre bom verificar o que chega na base”, diz Klaus.
Assessoria/Caminho político
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