DIAMANTINO: Por que a cidade do marinheiro da selva e do ministro, Gilmar Mendes, se tornou o epicentro da corrupção em obras superfaturadas em MT

Quem visitar Diamantino(181,1 KM de Cuiabá), cidade natal do ministro do Supremo Tribunal Federal(STF), Gilmar Mandes, e encravada na região do médio norte mato-grossense, com 294 anos e com uma população de cerca de 22 mil, terá a oportunidade de participar de uma visita nada inusitada.Em vez de museus, igrejas e outros pontos turísticos famosos, como o monumento ao marinheiro da selva, João Batista das Neves, almirante morto no Rio de Janeiro pelo cabo da Marinha, João Cândido, na revolta da Chibata. Ou conhecer o museu Langsdorff seus diários, em homenagem ao Barão Russo, Georg Heinrich von Langsdorff, que esteve na cidade e fez descobertas científicas, investigações geográficas, estatísticas e estudo de produtos desconhecidos no comércio.

Ou mesmo conhecer a Casa Memorial dos Viajantes e quee mostra objetos, vestimentas e elementos representativos das etnias indígenas Apiaká, Bakairi, Iránxe, Kayabi, Mundurukú, Nambikwara, Pareci, Rikbáktsa e Umútina.Na verdade os visitantes poderão fazer um passeio diferente e agora oferecido pela Prefeitura Municipal: o turismo da corrupção.

E o seu protagonista é o prefeito da cidade, Manoel Loureiro Neto, MDB.

O alcaide foi filmado negociando pintura de prédio público com um empresário da construção civil em uma obra superfatura.Nas imagens gravadas pelo empresário é possível o ver o prefeito contanto alta quantia em dinheiro em seu gabinete. O prefeito foi alvo, no início da semana da Operação Avaritia, realizada pelo Núcleo de Ações de Competências Originárias (Naco) contra a avalanche de corrupção enraizada no ‘seio’ do município.

E que faz com que a corrupção não seja apenas o dinheiro gasto da maneira errada, mas, a quebra de confiança e a teia de poder que se constrói com este dinheiro.

Agora os passeios no município, oferecerão aos visitantes uma visão do que aconteceu com as enormes somas de dinheiro dos contribuintes que desapareceram nos bolsos de políticos corruptos e empresários misteriosos.

Assessoria/Caminho político

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