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domingo, 15 de outubro de 2023

O ódio entre Israel e Hamas deixa órfã a mediação

Nos conflitos e guerras a população civil é a mais afetada, principalmente as crianças, os idosos e doentes hospitalizados sofrem as consequências do ódio dos terroristas ou agressores que invadem um país, como a Rússia fez na Ucrânia.
Em 2022 foram 55 conflitos envolvendo Estados em 38 países, sendo 8 considerados guerras; Sudão deve entrar para a lista no relatório de 2023 e se tornar a nona. Neste momento, oito guerras acontecem ao redor do mundo.Agora vimos a barbárie cometida pelo grupo terrorista Hamas, que matou civis pessoas inocentes em Israel. A maldade ultrapassou todos os limites, bebês foram decapitados, adolescente foram estupradas e mortas na frente dos pais, centenas foram mortos quando estavam apenas se divertindo em uma festa Rave. Não bastasse isso, metralharam os banheiros químicos, invadiram residencias e mataram centenas de famílias.
A resposta agora vem pelos ataques de Israel por terra, ar e mar contra os terroristas sanguinários do Hamas, que estão fugindo com suas famílias, enquanto impede a população palestina de fugir para o sul, usando pessoas como escudo, fazendo-as sofrer ainda mais.
Além disso, o terror do Hamas contra Israel foi o estopim para que governo israelita impusesse o êxodo em Gaza,ordenando que milhares de famílias deixem suas casas e fujam para outro lugar incerto, desconhecido e com futuro distante.
Num momento de tamanha violência e ódio entre as partes, também não há clima para falar em negociações políticas entre palestinos e israelenses. Em algum momento, porém, elas terão que voltar a ser discutidas. Só os extremistas como o Hamas acreditam que há uma solução para o conflito pela força. Será preciso, porém, a intervenção de mediadores externos com capacidade de articulação e credibilidade, e esses estão em falta há anos.Nas últimas décadas, o conflito entre israelenses e palestinos virou uma espécie de órfão, deixando de ter o destaque na agenda internacional como antes. Os maiores perdedores foram os palestinos, elo mais fraco da disputa, que continuaram sob ocupação israelense, governados por uma liderança dividida entre fracos e extremistas, e sem perspectiva de um Estado independente. Mas o impasse também puniu uma considerável parcela da população israelense, aquela que ainda acredita na solução dos dois Estados. E os brutais ataques do Hamas lembraram a todos que o status quo não era sustentável
As divisões geopolíticas do mundo atual tampouco favorecem a mediação. Na década de 1990, havia o chamado “Quarteto do Oriente Médio” com a participação de Estados Unidos e Rússia, algo hoje impensável. O processo de paz vislumbrava uma caminhada gradual até o estabelecimento de um Estado palestino, com a progressiva retirada israelense dos territórios ocupados. A resistência sempre foi grande de ambos os lados. Em 1995, um extremista judeu assassinou o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin. Na eleição do ano seguinte, uma série de atentados terroristas do Hamas facilitou a chegada ao poder da oposição ao acordos de paz, liderada por Netanyahu.Falta um mediador com capacidade de colocar os dois lados para negociarem um acordo.
É necessário um mediador com credenciais que ambos respeitem e aceitem para solucionar o conflito que já matou tanta gente inocente.
Alguns, e não são poucos, acreditam que já é um sinal forte de que daqui para frente a situação tende a piorar.
Será o prenúncio da escalada do fim do mundo?
Cícero Henrique Jornalista em Cuiabá

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