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quarta-feira, 29 de novembro de 2023

EM DEFESA DE MT: Leonardo Bortoli: “Moratória da Soja e da Carne pode quebrar algumas partes do estado de Mato Grosso"

O prefeito Leonardo Bortolin de Primavera do Leste (a 232 km de Cuiabá) e presidente eleito da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), teme que a chamada “Moratória da Soja e da Carne” possa “quebrar” municípios do Estado que tem sua economia pujante por meio da agropecuária.
"A questão da moratória da soja não é algo de interesse só do produtor rural, mas da vida dos municípios. Você imagina que tem cidades onde houve a abertura de área depois de 2008, ou seja, desmatamento legal e que a partir de um acordo privado que sobrepõe a legislação de livre comércio brasileira, vai impedir esses municípios de poder fazer a venda tanto dos produtos da commodities quanto da pecuária. Então, isso significa o que? Quebrar algumas partes do estado de Mato Grosso que hoje têm o seu bioma predominantemente no bioma da Amazônia”, destacou.
Iniciativa da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e da Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), a medida impede a venda de soja e carne de produtores mato-grossenses que legalmente abriram novas áreas de terra a partir de 2008.
Na semana passada, cerca de 87 prefeitos de Mato Grosso, estiveram reunidos com o governador Mauro Mendes (União Brasil), junto com representantes do agronegócio para discutir a forma como as grandes empresas estão usando a moratória da soja.
Depois de ouvir os relatos e pedidos, o governador Mauro Mendes prometeu tomar medidas para que isso seja resolvido, e o acordo seja retomado sem que haja abuso de poder das grandes empresas.
Mauro Mendes afirmou que a moratória desrespeita os cidadãos, produtores regionais e aquilo que prevê o Código Florestal Brasileiro. “A moratória é um desrespeito contra os produtores e cidadãos mato-grossenses e também contra o Congresso Nacional, pois passa por cima do próprio Código Florestal Brasileiro, que é uma das leis ambientais mais importantes aprovadas nos últimos anos. Essas empresas não estão respeitando isso. Estão usando o poderio econômico que possuem para impor esse mecanismo”, argumentou.
Reunião na ALMT
Nesta segunda (27), prefeitos, produtores rurais e representantes de organizações como Federação da Agricultura e Pecuária de Mato Grosso (Famato), Associação de Produtores de Soja (Aprosoja Brasil e Aprosoja MT), Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), sindicatos rurais, entre outros se reuniram na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) debateram em audiência pública sobre o assunto.
Os produtores rurais reclamaram do impedimento de negociar e todos estão sendo prejudicados.
O deputado federal Coronel Assis (União Brasil), que esteve presente na reunião, se comprometeu a levar o assunto à Câmara dos Deputados, em Brasília.
Assessoria/Caminho político
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