GOVERNO DE MATO GROSSO

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Secretaria de Estado Assistência Social e Cidadania de MT

Secretaria de Estado Assistência Social e Cidadania de MT
Rua Jornalista Amaro Figueiredo Falcão nº 503 Bairro: CPA 1 Cuiabá -MT

domingo, 28 de janeiro de 2024

CORRESPONDENTES A 2017 E 2022: Brazão citado no caso Marielle, ganha direito a 360 dias de férias concedidos pelo TCE-RJ

O Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro (TCE-RJ) concedeu aos conselheiros Domingos Inácio Brazão e José Maurício Nolasco o direito de tirarem 360 dias de férias, com possibilidade de conversão em dinheiro. Os dias são correspondentes ao período compreendido entre os anos de 2017 e 2022, quando nenhum dos dois desfrutou do benefício, porque estavam afastados do cargo por suspeita de fraude e corrupção.
Em 2017, Brazão e Nolasco foram presos temporariamente no âmbito da Operação Quinto do Ouro, um desdobramento da Lava Jato que investigava o pagamento de propinas a conselheiros do Tribunal de Contas do Rio.
Implicação no caso Marielle
Nesta semana, Brazão foi citado como mandante do assassinato da ex-vereadora Marielle Franco (PSol) na delação premiada do ex-PM Ronnie Lessa, acusado de ser o assassino da vereadora e seu motorista, Anderson Gomes, em 2018. A delação, entretanto, ainda precisa ser homologada pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).
Em entrevista ao Metrópoles na última terça-feira (23/1), Brazão negou as acusações que ligam seu nome ao crime e disse que a denúncia pode ser parte de uma estratégia dos verdadeiros assassinos para proteger alguém.
Férias em dias ou em dinheiro
O Conselho Superior de Administração do TCE-RJ determinou, em sessão na última quarta-feira (24/1), que os dois conselheiros têm direito ao gozo das férias passadas, com a possibilidade de convertê-las em dinheiro.
Durante o tempo em que ficaram afastados, os conselheiros receberam seus respectivos salários, mas não tiraram o período de férias.
Nem Brazão nem Nolasco responderam se irão optar pelo período de descanso ou pela conversão em dinheiro. “Destaca-se que, até o momento, não houve pedido de conversão de férias em pecúnia”, informou a assessoria de imprensa do TCE-RJ.
O Metrópoles fez contato com os dois conselheiros pelo e-mail informado no portal do Tribunal de Contas. O espaço está aberto para manifestações.
Em dezembro de 2023, segundo a transparência do TCE-RJ, Brazão recebeu um total bruto de R$ 52,7 mil (R$ 39,4 em pagamento líquido). Por sua vez, Nolasco teve vencimento bruto de R$ 67 mil e pagamento líquido de R$ 48,4 mil.
Relembre
Ao denunciar Brazão pelos crimes de corrupção e organização criminosa, o Ministério Público Federal (MPF) destacou que havia relatos, na investigação, de que, além de usar um embaralhador de sinal, Brazão trocava constantemente de aparelho telefônico.
Brazão e Nolasco foram afastados de seus cargos de conselheiros do TCE-RJ pelo STJ, mas em 2021 o ministro Kassio Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), deu decisões favoráveis a eles. Eles, contudo, só retornaram ao TCE em 2023, pois uma liminar no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) os impedia de retomar suas funções.
Brazão teve cinco mandatos como deputado estadual, pelo PTdoB e pelo MDB, antes de ir para o TCE. Já Nolasco presidiu a Companhia Estadual de Águas e Esgoto do Rio de Janeiro (Cedae) e exerceu funções nos governos estadual e municipal do Rio.
Assessoria/Caminho Político
@caminhopolitico @cpweb
Curta nosso Instagram: @caminhopoliticomt
Curta nosso facebook: /cp.web.96

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos