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terça-feira, 30 de janeiro de 2024

JOVEM PAN: Mauro Mendes diz que a fome é resultado do paternalismo desenfreado, e de políticas públicas erradas, não acredita no acordo entre União Europeia e Mercosul e que eleições americanas não afetam bruscamente o Brasil

O governador Mauro Mendes deus entrevista nesta segunda-feira ao programa Direto ao Ponto da Jovem Pan News, apresentado pelo comentarista Evandro. Durante a entrevista o governador falou sobre vários assuntos, entre eles o governador falou sobre a produção de alimentos por governar um estado considerado um dos maiores produtores do país, e destacou a desigualdades que atravessam o Brasil, mesmo sendo um dos maiores produtores do mundo. E fome que se alastra mundo a fora.
Segundo o governador um estudo apontou que existem cerca de 120 milhões de pessoas passando fome. Mesmo não contestando os números, o governador reconheceu alguns erros que contribuíram com as desigualdades. Segundo ONU cerca de 20 milhões de pessoas não tem o que comer todos os dias. “São fontes não controvertidas” Afirmou o governador.
Para Mauro Medes a fome é resultado de políticas públicas erradas. “O Brasil é um país desigual. É um país que cresceu ao longo dos anos e ninguém pode contestar isso. Mas que existem mutas desigualdades”. Destacou.
E reconheceu também que mesmo o Brasil sendo um dos maiores exportadores líquidos de alimentos , com agro extremamente competitivo, mas que realmente existem pessoas que não conseguem se manter, e sobreviver, e não conseguem alimentar a sua própria família. “Não podemos deixar de reconhecer isso”. Reforçou.
Segundo o govenador o que pode ter gerado essas desigualdades são os programas equivocados de políticas de condução e inclusão social errados. E que o esforço paternalista com criação de programas sociais, que por um lado é bom porque tira as pessoas da insegurança alimentar, mas que por outro lado os excessos de programa sociais têm tirado a capacidade das pessoas irem para o mercado em busca de empregos. Dando incapacidade de se prover. “ A política deve ser mais inclusiva e menos paternalista”. Disse.
O governador rebateu as críticas feitas ao agro por conta das desigualdades e da fome no País. “A Crítica pode ser feita ao agro, mas talvez ele seja hoje um dos mais importantes e relevantes setores da economia brasileira que faz girar tantos outros setores ao seu redor. Todos os estados brasileiros têm importantes atividades ligadas ao agro que por si só já geram milhares de empregos. É uma atividade em que o Brasil é muito competitivo no senário internacional. É o único setor da economia que consegue exportar para mais de 190 países. Isso é muito relevante”. Defendeu Mauro.

Para o governador o agro é importante por si só porque ativa diversas cadeias, como a indústria metal mecânica de vários estados, máquinas, pneus, inclusive para a tecnologia com as demandas que vem do campo. “Então imputar a este setor uma responsabilidade por eventuais mazelas sociais não é condizente com a realidade”. Afirmou Mauro.Mauro também comentou sobre o debate a respeito do Marco Temporal, que seu retorno é um risco para a economia brasileira.

“O Brasil é um país muito interessante. Nós temos enormes problemas e aprendemos a conviver com eles. E como se não bastassem os enormes problemas, vez ou outra queremos criar novos problemas. E esse de abrir um novo debate do Maro Temporal para demarcar novas terras indígenas irá trazer uma grande insegurança jurídica do agronegócio”. Comentou.
Estudos dizem que hoje temos cerca de 14% de reservas indígenas no Brasil, e se esse debate voltar e caso seja aprovado ele passaria a ter cerca de 30% de reservas indígenas. “Isso poderia causar até uma guerra civil no país porque as pessoas não iam aceitar isso pacificamente. Uma vez que você está no local a cerca de 30 ou 40 ou 50 anos, e de repente alguém chega e diz que um índio passou por ali a 100 anos atrás”. Isso causaria o maior problema, essa história é muito prejudicial.
Para o governador o Congresso Nacional teve coragem de enterrar esse assunto. E espera que o STF também possa seguir o mesmo rumo. “Eu espero que isso prevaleça, e a gente sepulte de vez esse que seria um gigantesco problema que não precisamos criar nesse país”. Destacou.
Mauro também falou sobre a reunião que teve no Supremo Tribunal Federal (STF), a respeito do Transporte Zero, lei que proíbe por cinco anos a pesca predatória e o transporte de todos os tipos de pescados nos rios de MT . E que a pesca esportiva irá trazer os turistas para o estado, e que irá produzir muito mais renda e riqueza. Segundo o governador, cerca de 150 mil brasileiros saem do brasil todos os anos para ir pescar na Argentina. Para Mauro é preciso preservar e o extrativismo precisa acabar. “Eu acredito que o Supremo vai atender os nossos argumentos, mesmo que para isso precisamos fazer algumas mudanças”. Afirmou. Para o governador o peixe do rio tem mais valor como pesca esportiva do que no extrativismo.
Mauro também falou sobre o as eleições Americanas, e os acordos entre a Mercosul e a União Europeia que está cada vez mais distante de acontecer.
Segundo o governador este problemas externos não é de tanta preocupação para nós brasileiros, uma vez que os americanos ou os franceses não estão preocupados com o desmatamento no Brasil. “Eles estão preocupados em proteger seus agricultores e sua economia, e não estão errados”. Destacou o governador. E reforçou que no mundo não existe nenhum país que preserva tanto o meio ambiente e produz tanto como o Brasil. “Temos que preservar, e fazer uma relação com os EUA e a Europa para preservar a produção brasileira”. Disse Mauro.
Mauro Mendes criticou a satanização dos números de desmatamento divulgados pelo Brasil. “Acaba prejudicando a nossa imagem, e isso pode prejudicar as nossas exportações”.
E defendeu a perda de terras de quem desmatar ilegalmente no Brasil. “A pena muito dura, o cara tem medo e respeita a lei”. Disse.
O governador disse também que não acredita no avanço em um acordo do tratado entre o Mercosul e União Europeia por conta dos conflitos de interesses. E que a grande a capacidade que o Brasil tem em competir com os mercados internacionais. Principalmente no agronegócio, que pode prejudicar o setor, e os fortes interesse na União Europeia que tem uma agricultura menos eficiente mais cara que a brasileira. “Eles não conseguem competir com a eficiência nos diversos cantos dos campos brasileiros”. Disse.
O govenador também falou sobre as eleições americanas. E que ela muda pouca coisa para nós no Brasil. “Se lá vai ser Trump ou Biden, isso muda pouco a economia brasileira no final do dia. Os nossos grandes problemas estão nas indecisões dos grandes problemas que permeiam o nosso país”. Destacou
Disse que a discussão política no Brasil está muito pobre. E reclamou da polarização esquerda direita que nada acrescenta na resolução dos problemas reais. “Existe um vírus do bicho doido solto no meio da população, e coisas muito estranhas estão acontecendo”. Disse.
O governador também falou sobre o seu papel na política brasileira para o futuro. Destacou as duras políticas fiscais instaladas no estado para recuperar a economia de MT. “Os cortes e ajustes foram necessários”. Ressaltou.
Mauro fez duras críticas as leis brasileiras para reduzir a criminalidade. E aumento de 100% em números de assassinatos em 40 anos. “Bandido perdeu medo da polícia e não tem medo da justiça”. E cobrou lei mais duras para conter a violência e o crescimento das facções no Brasil.
Disse também que o Congresso Nacional precisa ter coragem para fazer uma reforma administrativa para reduzir o tamanho da máquina pública.
Na parte ferroviária o governador comentou que MT tem feito seu papel. E destacou as alternativas criadas para escoar a produção e com isso melhorar a economia. A criação da 1ª Ferrovia estadual irá criar mais competitividade e baixar o custo operacional”. Disse.
O governador criticou a reforma tributária por conta das perdas que MT terá a partir da sua aplicação. “Essa reforma é perversa”. Comentou.
Assessoria/Caminho Político
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