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sábado, 6 de janeiro de 2024

TAPA-BURACO EM CUIABÁ: Abílio denuncia contratos “repetidos” da prefeitura com a empresa do filho de Botelho

O deputado federal Abílio Brunini (PL) disse que vai representar contra a prefeitura municipal de Cuiabá ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ao Ministério Público (MP-MT), por manter dois contratos para o mesmo serviço com a Construtora Nhambiquaras LTDA, que pertence ao filho do deputado Eduardo Botelho (União), Eduardo Rodrigo Botelho.
Segundo ele, a gestão do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), fez dois contratos com a empresa do filho de Botelho, um pela Secretaria Municipal de Obras e outra pela Secretaria de Mobilidade Urbana, ambos para fazer recapeamento e serviços de tapa-buracos. De acordo com ele, ambos contratos somam R$ 47 milhões.
“Descobri que a empresa tem dois contratos para serviços de tapa-buraco. Dois contratos iguais, por duas secretarias distintas. Um de R$ 35 milhões e outro de R$ 12 milhões, ao ano. Essa empresa está atuando desde o ano retrasado, e agora está na previsão de renovar para 2024. Não é possível. Não tem lógica, a cidade só buraco. Em 2023 foi só buraco, esse ano de novo só buraco e ninguém fala da empresa do filho do Botelho, que é responsável por cuidar disso. […] Se não está indo para os buracos, tem que saber para onde está indo”, disse o pré-candidato a prefeito.Abílio comenta que as descobertas não pararam por aí. Após divulgar o vídeo falando dos contratos, ele passou a receber muitas informações sobre outros serviços. “A gente está pegando informações, muitos servidores e a população está nos passando. É bem pior do que eu pensava. Tem mais um monte de obra junto com a empresa dele em Cuiabá”, relatou.
“Essa Nhambiquaras não está prestando serviço de qualidade e tem um monte de obra dela: a da Dante de Oliveira, Contorno Leste, obras dos bairros Três Poderes, outros bairros, é um monte de obra. A empresa está recebendo dinheiro da prefeitura, do contrato da Secretaria de Mobilidade Urbana já gastou praticamente R$ 12 milhões. E eu tenho certeza que a população não viu esses R$12 milhões destinado pela pasta”, criticou o parlamentar.
Abílio disse ainda que o contrato da Secretaria de Mobilidade, que passa dos R$12 milhões, foi feito por adesão a ata de um contrato da prefeitura de Várzea Grande. O que segundo ele, não é errado, se fosse somente este o caso.
O problema principal, na sua avaliação, é a existência de dois contratos com o mesmo objeto. “Não é correto fazer isso, se fosse necessário fazer algum outro, devia fazer licitação. Estão fazendo algum tipo de coisa que não faz o menor sentido. Já existia um contrato com a secretaria de obras e eles fazerem um novo contrato por adesão a uma ata de Várzea Grande? O que a gente percebe é jeitinho nas coisas”, comenta.
A prefeitura de Cuiabá foi procurada, mas até a publicação da matéria não comentou o caso.
Assessoria/Caminho Político
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