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sábado, 3 de fevereiro de 2024

Analista vê disputa forte entre Mauro Mendes e Lula nas eleições de outubro, e redução no número de partidos na próxima legislatura

Para articulista Suelme Fernandes que deu entrevista numa rádio essa semana na capital, o maior desafio dos candidatos a prefeito será dar cobertura política para as chapas de vereadores com mandatos.
As construções para as eleições municipais de 2024 tem se transformado num verdadeiro jogo de quebra-cabeça entre os líderes de partidos, candidatos a vereadores, e principalmente para os candidatos a prefeito que vão enfrentar as urnas no pleito e precisam organizar toda uma base de apoio para poder sair as ruas. Diferentemente das eleições passadas, 2016/2020, em que os Partidos podiam fazer coligações proporcionais e que não havia coeficiente mínimo de votos de legenda de no mínimo 80% do quociente dos votos válidos e de 20% por candidato; E o número de candidatos que era uma vez e meia o número de vagas disponíveis caiu para 100% + 1 das vagas, ou seja em Cuiabá 27+1: 28 candidatos por chapa.
As novas regras eleitorais trazem novidades que mudarão todo o tabuleiro da disputa.
O analista afirma que “Dos atuais 15 partidos o número pode cair para apenas 8/9 siglas com assentos no parlamento cuiabano.”
Nessa lógica, as famosas “chapinhas e partidinhos de aluguel”, dificilmente conseguirão atingir o quociente mínimo para eleger vereadores, como aconteceu na última eleição para AL MT que caiu pela metade com as novas regras.
A manobra da mudança da legislação favoreceu principalmente os políticos que tem mandato e vai tirar de cena um monte de partidos e especuladores do votos, chamados pipoqueiros de campanha.
Sendo assim, quem quiser se eleger e é profissional na política terá que entrar num partido grande e ter uma arrancada de pelo menos 2 mil votos de largada.
Dificilmente teremos chapas competitivas se não for nesses grandes partidos.
Chapas sem vereadores de mandatos puxadores de votos, dificilmente matematicamente conseguirão alcançar o sarrafo de votos mínimos.
A ideia das mudanças é acabar com o grande número de pequenos partidos que chegou a 36 siglas.
Os debates vão em todos os níveis, desde a matemática da construção partidária, como nomes dispostos a concorrer, as condições políticas, afinidades, apoios e as coligações majoritárias necessárias para isso.
Uma das grandes dificuldades, e desafios dos candidatos a prefeito é garantir cobertura e “viabilidade eleitoral” para a eleição de novos vereadores e reeleição de vereadores no mandato na Câmara Municipal.
Essa cobertura tem quebrado a cabeça dos organizadores, nos bastidores da campanha eleitoral de 2024 em Cuiabá. São feitas inúmeras contas e listas de nomes.
Na lógica, quanto mais partidos tiver disponível e lista de nomes de candidatos debaixo do braço os dirigentes, maiores chances o prefeitável tem de atrair apoio dos vereadores nos mandatos.
Lembrando que uma chapa consistente tem que ter cabeça, meio e rabo de chapa com candidatos pequenos médios e tubarões de votos.
Essa conta é uma verdadeira dor de cabeça também para os candidatos a vereadores, pois infelizmente, nem todos sabem fazer. E por causa disso se sentem inseguros de que partido escolher para se eleger.O que se discute nesse momento é também isso, além das definições dos nomes que vão concorrer em cada partido como candidato a prefeito.
No passado não havia nenhuma preocupação com montagem de chapa ou arrumar partido, pois o menu era extenso, mas esse ano as coisas mudaram muito.
Discute-se as condições e possibilidade para que se consiga montar as chapas de vereadores.
Principalmente por conta da regra matemática do jogo.
Uma vez que vereadores de mandato ajudam a “engrossar o caldo”, mas nem todos cabem num mesmo partido.
O UB por exemplo, já teria nos cenários desenhados, 4 possíveis filiados, dois que já são do partido Michele e Cesinha e teria segundo informações preliminares, mais dois dispostos a migrar para sigla.
O partido precisará então de mais 24 nomes para garantir a manutenção dessas vagas ou substituição. Desafio complexo.
Esse é o desafio dos candidatos a prefeito: dar viabilidade a eleição e reeleição dos aliados mais competitivos.
Nesse meio, os partidos precisam de lideranças com capilaridade eleitoral para poder ter um número de votos suficientes que consiga eleger seus vereadores, que nesse caso seria os que já possuem os seus respectivos mandatos e os mais competitivos.
Sabemos que as pernas do prefeito e a capilaridade dos candidatos majoritários passa pela montagem desse exército de puxadores de voto.
O que tem causado outra grande dor de cabeça nas construções das chapas são as negociações com os candidatos chamados novatos.
Existe quadros que não aceitam vereadores de mandatos nas siglas para que novas lideranças possam ser eleitas. E eles não querem ser chamados de “escada” de ninguém!
Essa pressão vai aumentar muito depois do carnaval, até o prazo final da janela partidária no mês de abril, quando ocorrerá o chamado troca-troca de partidos. Por isso urge a definição dos pré-candidatos das siglas após o Carnaval para dar tempo de montar as nominaras de pré-vereadores.
Por conta das migrações que vão ocorrer nos próximos meses que antecedem a convenções. “Os candidatos que estavam nos pequenos partidos irão todos pular para os grandes partidos. Vai ficar forte como candidato a prefeito quem souber equalizar e capitalizar melhor essa movimentação”. Destacou.
Para Suelme, quem tiver um grupo maior, com mais partidos e lista de pré-candidatos competitivos com interesses comuns terá melhor condições de dar cobertura aos seus candidatos à vereadores.
“O maior desafio será do candidato a prefeito dar cobertura política para as chapas de vereadores. Para isso será necessário um número de partidos e bons candidatos disponíveis para montar chapas competitivas. Isso não é uma arquitetura simples de se fazer porque ninguém quer ser escada dos outros” Reforçou.
Para o articulista, o arranjo na composição partidária é muito importante para pavimentar a eleição dos prefeitos.
Obviamente vereador que tem mandato, tem mais capilaridade, e será mais disputado. Ele engrossa o caldo da chapa de prefeito, porque eles sabem o caminho do voto e tem mais estrutura de campanha. Então a equação do candidato a prefeito não só será o mero apoio da população diretamente, mas passa também pela montagem das chapas de vereadores. “Por isso, o arranjo partidário se torna tão importante como nunca foi”. Destacou.Na opinião do articulista hoje quem tem a melhor condição de fazer essa construção seria o União Brasil e o PT, por conta dos partidos que está desenhando nos leques de apoio.
Essas chapas seguem o leque de alianças que reelegeu o governador Mauro Mendes e elegeu Lula presidente,
Segundo fontes ouvidas por esse jornal, o candidato majoritário do UB almeja coligar e já teria conversas adiantadas com as seguintes grandes siglas: UB, Republicanos, PRD, PP e PSDB. Totalizando 5 siglas.
No outro extremo, da esquerda com o PT teria a federação (PT, PV, PCdoB), PSD, PDT, PSB e MDB. Quatro siglas.
Sobraria Abílio que por enquanto só tem o próprio partido PL e ainda com um desafeto na chapa de vereadores o vereador Chico 2000. Mas pode atrair o nanico Podemos.
Nessa “fotografia atual” em que os blocos se formam, a candidatura do Botelho só se viabilizaria num dos dois grandes blocos: PT ou no próprio UB.
Pois se for candidato isolado, teria muitas dificuldades eleitorais de garantir chapa viável para reeleger os atuais 14 vereadores de mandato que já declararam que estarão no seu palanque. Isso poderia dificultar sua estratégia eleitoral.
Isso exigiria um número grande de partidos, que pelo que vimos na atualidade inexiste e estão se consolidando nos extremos. Quais seriam as chances desses blocos se descongelarem? Veremos.
A dúvida é sobre o PSB que pode ficar no UB ou na esquerda caso Lula peça ao seu vice Alckmin que faça palanque único e verticalizado nos estados. Ou pode ser um abrigo para a candidatura do próprio Botelho.
Se optar pelo projeto alternativo fora do UB e não se viabilizar na chapa de esquerda, Botelho teria muitas dificuldades de montar um grupo de partidos apoiadores na majoritária.
Por isso, Mauro Mendes estrategicamente cuidou de segurar o maior número de siglas sob seu comando, para ele ter o controle desse processo. Pois é uma etapa importante da eleição de prefeito que é ter chapas fortes de vereadores.
E quase ninguém viu isso.
Claro que essa etapa intermediária não é definitiva pois existem outras variáveis a serem consideradas, apoios políticos, recursos de campanha, propostas de trabalho e mobilização eleitoral para chegar até o voto.
Ao final, quando der a largada da campanha oficialmente o resultado dessa trama da montagem das chapas pode garantir maior ou menor condições de se vencer uma eleição.
Nesse cenário, não há mais espaço para amadores na política e nessas eleições quem tiver a melhor estratégia de chegar e convencer o cidadão na hora do voto terá mais chances de ganhar.
Por isso, teremos lances emocionantes nos próximos meses para alegria de nós jornalistas que divulgamos cada jogada nesse complexo tabuleiro que começa com os partidos, as montagens d e chapas e termina com a campanha e os resultados eleitorais.
Jota de Sá/Caminho Político
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