Mensagens de WhatsApp anexadas ao inquérito que embasou a denúncia do Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra o influenciador fitness Renato Cariani, por tráfico de drogas, indicam que o empresário usou “nomes de crianças” para fraudar a compra de hormônios de crescimento e sugerem que ele tinha “amigos policiais” que poderiam protegê-lo de investigações. Renato Cariani, Roseli Dorth, Fabio Spinola Mota, Andreia Domingues Ferreira e Rodrigo Gomes Pereira viraram réus na Justiça paulista, na última semana, denunciados por tráfico de drogas, associação ao tráfico e lavagem de dinheiro. Segundo o MPSP, eles fizeram 60 transações dissimuladas de produtos químicos para a produção de até 15 toneladas de cocaína e crack prontos para consumo.Os diálogos (veja abaixo) foram obtidos pela Polícia Federal (PF). Um deles é utilizado pelos investigadores para comprovar a relação antiga entre Cariani e Fabio Mota, apontado como o elo do grupo com traficantes e como o responsável por criar o e-mail utilizado pelo influencer para justificar as negociações com a AstraZeneca, que negou ter feito qualquer transação com a empresa de Cariani e denunciou o caso à PF.
As mensagens mostram que Cariani e a esposa viajaram juntos Mota e a mulher dele e mais um casal para Cancun, no México, em novembro de 2015. “A viagem internacional entre os casais indica proximidade entre essas pessoas, sendo possível afirmar que possuem certo nível de intimidade e que esta proximidade é de longa data”, diz a PF.
Assessoria/Caminho Político
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