Presidente da Subcomissão do Bioma Pantanal, o senador Wellington Fagundes (PL-MT) levou à ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, e ao presidente do ICMBio, Mauro Oliveira Pires, sua preocupação sobre possível seca extrema no bioma, o que pode resultar em nova onda de incêndios, a exemplo do que aconteceu em 2020, quando quatro milhões de hectares foram consumidos pelo fogo. A preocupação do parlamentar leva em consideração monitoramento realizado pelo Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) e o Serviço Geológico do Brasil que aponta chuvas abaixo da média e níveis muito baixos dos rios formadores do pantanal, como é o caso do rio Paraguai, que registra o menor nível de água em 124 anos.
Pelas medições feitas, o acumulado de chuva desde outubro é de 450 milímetros na bacia, enquanto o normal é de 1.100 milímetros.
“O fogo ameaça a vida de todo o bioma, incluindo a sobrevivência do homem pantaneiro, que sempre contribuiu para a preservação do pantanal”, disse ele.
“Esse cenário nos preocupa bastante e já estamos adotando algumas medidas para evitar que uma nova tragédia ambiental atinja o bioma, como a construção de poços artesianos, a instalação de unidades do Corpo de Bombeiros e a mobilização de brigadistas, aviões e caminhões-pipa”.
Segundo Marina Silva, o ministério já tem ações planejadas para o bioma no sentido da prevenção e combate aos incêndios, como a contratação de aviões e brigadistas, mas ressaltou a importância da junção de forças com o governo do Estado, municípios e voluntários para evitar uma nova tragédia.
Assessoria/Caminho Político
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