A questão burocrática, conforme o deputado, passa pela dificuldade para a obtenção junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) da outorga para o acesso à água. “Nosso sistema ainda é, hoje, muito burocratizado, lento”. Quando consegue as licenças necessárias, pontuou Guimarães, os produtores esbarram em questões relacionadas à infraestrutura. “Eles não conseguem efetivar a questão da irrigação por conta da deficiência energética”.
Guimarães pontuou que a irrigação, mais do que garantir uma segunda ou terceira safras, traz ao produtor a segurança de uma safra bem-feita. “Mato Grosso tem atualmente cerca de 200 mil hectares em áreas com irrigação e isso pode ser multiplicado em 20 vezes, temos este potencial. Não podemos ficar à mercê da chuva. Precisamos ter uma política estadual de irrigação para levar aos nossos produtores condições de produzir com a confiança de que ele terá água”.
Nesta semana, o deputado convidou dirigentes das duas maiores empresas de sistemas de irrigação de Nebraska para se instalarem na Zona de Processamento e Exportação (ZPE) de Cáceres. As empresas contariam com os benefícios tributários para, inclusive, exportar os kits para outros países. Os diretores destas empresas sinalizaram positivamente ao convite e, nos próximos meses, viajarão a Mato Grosso para conhecer a realidade do estado.
Assessoria/Caminho Político
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