Um grupo de vereadores de oposição usou nariz de palhaço na manhã desta quinta-feira (16) em protesto pela decisão da Justiça de Mato Grosso que mandou suspender a comissão processante contra o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB). Porém, a sessão que eles usariam a tribuna com os narizes para falar sobre o caso, nesta manhã, foi suspensa por falta de quórum. Para se iniciar uma sessão são necessários no mínimo nove vereadores dos 25, sendo que hoje havia apenas oito. “Estrategicamente, os vereadores ligados a Emanuel ‘vazaram’ e acabaram com a sessão. Os vereadores têm duas sessões por semana e ainda não vêm para beneficiar esse prefeito mequetrefe?”, questionou o vereador Dilemário Alencar (União) em um vídeo publicado nas redes sociais. O vereador Demilson Nogueira (PP) criticou a decisão monocrática que suspendeu a investigação e a classificou como “interferência” no Poder Legislativo.
"É assim, como palhaço, que deve estar se sentindo a sociedade cuiabana diante de atos dos deuses que a todo instante buscam proteger o prefeito Emanuel Pinheiro. É a interferência do judiciário", disse.
É assim, como palhaço, que deve estar se sentindo a sociedade cuiabana diante de atos dos deuses que a todo instante buscam proteger o prefeito
Uma nova sessão está agendada para ocorrer apenas na próxima terça-feira (21).
A decisão
A comissão processante foi aberta contra o prefeito em março deste ano. Figuram como presidente o vereador Wilson Kero Kero (PMB), relator Rogério Varanda (MDB) e membro Eduardo Magalhães (Republicanos).
Na justificativa no pedido para a abertura consta que Emanuel foi afastado do cargo, no início deste ano, por supostamente liderar uma organização criminosa que tinha como objetivo lesar os cofres da Saúde Municipal.
Emanuel ingressou com o mandado de segurança alegando que os argumentos do vereador Fellipe Correa (PL), que propôs a criação da comissão, se enquadram em “fatos absolutamente genéricos”, e que sequer foi intimido para fazer sua defesa prévia dentro da comissão.
Guedes acatou o argumento de Emanuel Pinheiro e apontou “falta de clareza e precisão da denúncia acerca da incidência de infração político-administrativa”.
"No caso em apreço, entendo que restam suficientemente demonstrados os requisitos para o deferimento da liminar ora pleiteada, sem olvidar, claro, que a presente decisão ostenta caráter precário, de forma que pode ser modificada ou até mesmo revogada, a qualquer tempo", disse Márcio Guedes.
Assessoria/Caminho Político
@caminhopolitico cpweb
Curta nosso Instagram: @caminhopoliticomt
Curta nosso facebook: /cp.web.96
Nenhum comentário:
Postar um comentário