Nesta quinta-feira (13), o Pleno do Tribunal de Justiça de Mato Grosso deu um passo significativo rumo à representatividade de gênero ao aprovar as inscrições das 16 juízas interessadas na vaga de desembargadora, aberta após o falecimento do magistrado Luiz Carlos da Costa no mês passado. A análise criteriosa das inscrições foi conduzida pela presidente do TJ, desembargadora Clarice Claudino, e obteve unanimidade entre os membros. Critérios como a pontualidade processual e a ausência de penalidades foram levados em consideração.
Concorrendo à vaga, uma lista diversificada de juízas se destacou, incluindo nomes como Juanita Cruz da Silva Clait Duarte, Ester Belém Nunes, Gleide Bispo Santos, e outras figuras notáveis do judiciário local.
O próximo passo, conforme comunicado pelo Tribunal de Justiça, será a elaboração do mapa estatístico de produtividade das inscritas nos últimos dois anos, pela Corregedoria-Geral da Justiça.
Em seguida, os desembargadores terão a oportunidade de lançar notas durante uma sessão administrativa do Tribunal Pleno, cuja data ainda não foi definida.
A decisão de abrir uma lista exclusiva para mulheres atende a uma diretriz do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que, no final do ano passado, aprovou um ato normativo para promover a alternância de gênero no preenchimento de vagas em tribunais de segunda instância em todo o país.
Atualmente, dos 38 desembargadores do Judiciário mato-grossense, apenas 11 são mulheres.
Vale ressaltar que a última mulher a ingressar na Corte, Vandymara Galvão Ramos Paiva Zanolo, foi admitida pelo critério de antiguidade.
Assessoria/Caminho Político
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