Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

GOVERNO DE MATO GROSSO

Secretaria de Estado Assistência Social e Cidadania de MT

Secretaria de Estado Assistência Social e Cidadania de MT
Rua Jornalista Amaro Figueiredo Falcão nº 503 Bairro: CPA 1 Cuiabá -MT

Governo de Mato Grosso

Governo de Mato Grosso
Palácio Paiaguás - Rua Des. Carlos Avalone, s/n - Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

terça-feira, 6 de agosto de 2024

VENEZUELA: Militares ignoram apelo da oposição e mantêm apoio a Maduro

Oposicionista González reivindicou presidência da Venezuela quando órgão controlado por Maduro se negou a abrir resultado da eleição. Agora é alvo de investigação e foi convocado pela Suprema Corte a dar explicações. Em meio às dúvidas sobre a integridade da eleição à presidência da Venezuela, e após o apelo da oposição às Forças Armadas para que se coloquem "ao lado do povo", o ministro da Defesa Vladimir Padrino reafirmou nesta terça-feira (06/08) a "lealdade absoluta" dos militares a Nicolás Maduro.
Em comunicado, ele disse que os militares, que detêm poder e dinheiro no regime venezuelano, rejeitam "fortemente as abordagens desesperadas e sediciosas" que "tentam minar nossa unidade e institucionalidade, mas que jamais terão sucesso".
Na véspera, o candidato da oposição, Edmundo González, declarou-se presidente eleito do país em carta publicada nas redes sociais. A mensagem foi assinada também por María Corina Machado, que teve seus direitos políticos cassados pela Suprema Corte do país e foi barrada de disputar o cargo contra Maduro. A dupla havia apelado aos militares para que não fossem "cúmplices" de um "golpe de Estado".
Em reação, o aparato estatal controlado por Maduro apertou o cerco contra González e Corina Machado.
Os dois são agora investigados pelo Ministério Público da Venezuela por divulgação de informações falsas, incitação à desobediência das leis e à insurreição, usurpação de funções e associação para delinquir, e conspiração. Corina Machado também é considerada suspeita de tentativa de fraude no sistema eleitoral.
O procurador-geral da Venezuela, Tarek William Saab, acusa a dupla de mentir, ao anunciar um vencedor da eleição diferente do proclamado pelo CNE e incitar abertamente "policiais e militares a desobedecerem as leis".
Maduro, que tem ameaçado prender González e Corina Machado, convocou apoiadores a boicotarem plataformas como WhatsApp, Instagram e TikTok, que estariam sendo usadas para promover "divisão" e "ódio" entre a população.
"Eles querem nos intimidar, para que a gente não se comunique, porque nós seríamos muito mais fracos isolados. Isso não vai acontecer. O medo não vai nos paralisar e nós não deixaremos as ruas", respondeu Corina Machado nas redes sociais.
Impasse já dura nove dias
Baseando-se em contagens paralelas, a oposição afirma ter derrotado Maduro com 67% contra 30% dos votos. Já o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão controlado por Maduro, diz que ele venceu com pouco mais de 51,95% dos votos, mas até agora não abriu os resultados para escrutínio público. O site do órgão está fora do ar desde o dia da eleição, 28 de julho – supostamente por ter sofrido um "ataque de hackers".
Os protestos contra Maduro começaram horas depois da divulgação do primeiro boletim do CNE. O líder chavista afirma já ter prendido mais de 2 mil cidadãos desde então.
Na sexta-feira, a Suprema Corte do país havia convocado os candidatos que participaram do pleito para assinarem um termo concordando com o resultado divulgado pelo CNE. González, que não é visto publicamente desde 30 de julho, não compareceu, temendo ser preso. O órgão emitiu nova convocação para esta quarta-feira.
Na segunda-feira, a Suprema Corte anunciou ter recebido o resultado da eleição das mãos do CNE, e que levaria até 15 dias, ou mais, para fazer a "perícia" do material.
Também nesta terça-feira, o presidente do Panamá, José Mulino, anunciou nas redes sociais que quer organizar uma reunião de cúpula com presidentes de 17 países da América Latina para discutir a crise política na Venezuela.
ra/av (Reuters, AFP, ots)Caminho Político
@caminhopolitico cpweb
Curta nosso Instagram: @caminhopoliticomt
Curta nosso facebook: /cp.web.96

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Ame,cuide e respeite os idosos