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terça-feira, 17 de junho de 2025

Lindbergh: ‘declarações de Flávio Bolsonaro são um escândalo e representam a continuidade do golpe’

O líder do PT na Câmara dos Deputados, Lindbergh Farias (RJ), criticou duramente nesta segunda-feira (16) as declarações do senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ), que buscou isentar seu pai, Jair Bolsonaro (PL), de eventuais punições do Supremo Tribunal Federal (STF) no inquérito sobre a trama golpista.
Lindbergh classificou a entrevista do senador ao jornal Folha de S.Paulo como "um escândalo" e a chamou de "continuação do golpe". O petista lembrou que, segundo Flávio Bolsonaro, seu pai apoiará em 2026 um candidato disposto a conceder anistia a Jair Bolsonaro, réu no caso do plano golpista. "Bolsonaro e essa quadrilha que tramou contra as instituições têm que ser julgados, condenados e presos", afirmou Lindbergh.
Confira um trecho da entrevista concedida por Flávio Bolsonaro: "Estou fazendo uma análise de cenário. Bolsonaro apoia alguém, esse candidato se elege, dá um indulto ou faz a composição com o Congresso para aprovar a anistia. Em três meses isso está concretizado. Aí vem o Supremo e fala: 'É inconstitucional, volta todo mundo para a cadeia'. Isso não dá."
Jair Bolsonaro é um dos 31 réus da trama golpista. Atualmente, o que acontece no Supremo é o interrogatório dos réus, uma das últimas fases da ação penal. A expectativa é de que o julgamento que vai decidir pela condenação ou absolvição de Bolsonaro e dos demais réus ocorra no segundo semestre deste ano.
Primeiro a depor, Mauro Cid confirmou que esteve presente em uma reunião na qual foi apresentado ao ex-presidente Jair Bolsonaro um documento que previa a decretação de medidas de estado de sítio e prisão dos ministros do STF.
Cid também confirmou que recebeu dinheiro do general Braga Netto dentro de uma sacola de vinho para que fosse repassado ao major do Exército Rafael de Oliveira, integrante dos kids-pretos, esquadrão de elite da força.
O ex-diretor da Abin Alexandre Ramagem negou ter usado o órgão para monitorar ilegalmente a rotina de ministros do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) durante o governo de Jair Bolsonaro.
Confira a ordem dos depoimentos:
Mauro Cid, delator e ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; - Encerrado
Alexandre Ramagem, ex-diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) - Encerrado;
Almir Garnier, ex-comandante da Marinha;
Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e ex-secretário de segurança do Distrito Federal;
Augusto Heleno, ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional;
Jair Bolsonaro, ex-presidente da República;
Paulo Sérgio Nogueira, ex-ministro da Defesa;
Walter Braga Netto, general do Exército e ex-ministro de Bolsonaro.
Os réus respondem pelos crimes de organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado. Em caso de condenação, as penas passam de 30 anos de prisão (com Abr).
Leonardo Lucena/Caminho Político
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