O ex-prefeito também destacou que o contrato do estacionamento rotativo não retira recursos do município. “A fonte 500 vai pagar o que for condizente. Não há relação com a receita municipal. É um contrato jurídico, e não financeiro vinculado. Só seria necessária aprovação legislativa se houvesse vinculação de receita, o que não existe nesse caso”, pontuou.
Outro tema abordado por Emanuel foi a lentidão nas obras de arborização e revitalização do Centro Histórico da capital. Ele defendeu que o projeto está dentro do cronograma e criticou o que chamou de “falta de visão” da atual administração. “Quem não consegue antever a conclusão da obra não entende a complexidade de um processo construtivo. A falta de visão prejudica o progresso”, afirmou.
Pinheiro também criticou o atraso no início da reforma do Mercado Municipal, que só começou em 2025. Segundo ele, isso demonstra a incapacidade de execução da gestão de Abílio. “Assumiram a gestão em janeiro e, até agora, não demonstraram liderança. Estão perdidos”, disparou.
Ao comentar o afastamento de vereadores investigados e o recente silêncio na Câmara de Cuiabá, o ex-prefeito disse estar surpreso com a falta de reação dos parlamentares. “Na minha época, muitos pediam CPI, comissão processante… Agora estão todos calados. Pelo menos respeito o direito de defesa”, ironizou, sugerindo uma postura seletiva nas críticas direcionadas a sua gestão.
Emanuel encerrou sua fala em tom de indignação, afirmando que Cuiabá está “acéfala” e sem comando. “A cidade não tem prefeito. A atual gestão é desorganizada, ultrapassada e não tem visão de futuro. Infelizmente, esse projeto inovador de PPP, que é referência nacional, está sendo sabotado por pura incompetência administrativa”, acusou.
O ex-prefeito declarou que continuará defendendo os projetos iniciados em sua gestão. “Eu sonho com uma Cuiabá próspera, moderna, e por isso tenho tanto orgulho do que fizemos. Não vou permitir que destruam isso”, concluiu, sob aplausos de alguns apoiadores presentes.
Assessoria/Caminho Político
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