Ministério Público do Estado de Mato Grosso

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segunda-feira, 7 de julho de 2025

TRIBUNA DO POVO: “Gente dormindo em papelão e sem comida!”, Vereadora Maysa Leão escancara caos nas UPAs e gestão de Abilio em Cuiabá

A vereadora Maysa Leão não poupou críticas e botou a boca no trombone durante a sessão da última quinta-feira (3) na Câmara Municipal de Cuiabá. Usando a tribuna, ela denunciou a superlotação nas UPAs, a falta de medicamentos, o atraso em exames diagnósticos e ainda relatou que tem pacientes passando fome dentro das unidades.
Segundo Maysa, tem gente internada há dias sem comer e dormindo em papelão, num cenário que ela classificou como indigno e vergonhoso para a capital mato-grossense. A vereadora, que já fez parte da base do prefeito Abilio Brunini, agora se coloca como oposição fiscalizadora. Ela lembrou que o próprio Abilio, quando era vereador, filmava os corredores das unidades de saúde mostrando o caos — e agora parece ignorar o que está acontecendo.
Durante o discurso, Maysa exibiu vídeos e relatos de pacientes, mostrando salas internas lotadas enquanto a recepção estava vazia — imagem que Abilio usou para tentar desmentir as denúncias. “Não sou contra o senhor, prefeito. Mas o senhor preferiu mostrar a recepção vazia à imprensa do que conversar comigo e buscar solução”, disparou.
A vereadora ainda desafiou Abilio publicamente:
“Se for mostrar a recepção, mostre também a emergência, a enfermaria, a sala de medicação. Porque tá lotado de gente sofrendo e o senhor finge que não vê!”
Sem apresentar soluções, o prefeito Abilio respondeu pela imprensa, dizendo que a vereadora “parece defender quem vai na UPA só pra pegar atestado” — jogando lenha na fogueira e fugindo do assunto principal: a crise dentro das unidades de saúde.
Para justificar as recepções vazias, Abilio disse apenas que orientou os médicos sobre dar atestado aos casos de baixa urgência — mas não falou uma palavra sobre a falta de remédios, comida ou exames.
Maysa finalizou dizendo que continuará fiscalizando:
“Eu não invado sala, não grito, não faço live. Entro calada, vejo e denuncio. Porque quem tá sofrendo não tem celular na mão, tem dor no corpo e fome no estômago.”
Assessoria/marretaurgente/Caminho Político
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