Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
Av. André Maggi nº 6, Centro Político Administrativo

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso

Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso
X SIMPÓSIO SOBRE DISLEXIA DE MATO GROSSO “TRANSTORNOS DO NEURODESENVOLVIMENTO”

quarta-feira, 9 de julho de 2025

Conselho de Ética da Câmara instaura processo contra deputado do PL

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados abriu nesta terça-feira (8) um processo disciplinar contra o deputado Gilvan da Federal (PL-ES) por quebra de decoro parlamentar. A ação foi pedida pela Mesa Diretora da Câmara após declarações ofensivas do deputado contra a ministra Gleisi Hoffmann (PT-PR), durante uma reunião da Comissão de Segurança Pública.
Durante a sessão, o presidente do Conselho, Fábio Schiochet (União-SC), leu o termo de instauração e oficializou o processo. Gilvan também é acusado de confrontar verbalmente o deputado Lindbergh Farias (PT-RJ), marido de Gleisi, durante o mesmo encontro. Agora, será feito um sorteio com três nomes para definir quem será o relator do caso.
Segundo as regras do Código de Ética da Câmara, o relator não pode ser do mesmo estado, partido ou federação que o investigado, nem do mesmo partido que apresentou a denúncia.
Como começou o caso A representação contra Gilvan foi apresentada pela Mesa Diretora da Câmara no fim de abril, após sugestão da Corregedoria Parlamentar, que é comandada pelo deputado Diego Coronel (PSD-BA). Segundo a Corregedoria, em uma reunião no dia 29 de abril, Gilvan se referiu à ministra Gleisi com "palavras ofensivas e difamatórias". Depois disso, houve bate-boca com Lindbergh. Gilvan, no entanto, negou que tenha se dirigido diretamente à ministra. Em maio deste ano, o Conselho de Ética aprovou um parecer favorável à suspensão do mandato de Gilvan por três meses, por 15 votos a 4.
O pedido foi assinado pelo presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), junto com Elmar Nascimento (União-BA), Carlos Veras (PT-PE), Lula da Fonte (PP-PE) e Delegada Katarina (PSD-SE). O vice-presidente da Câmara, Altineu Côrtes (PL-RJ) — que é do mesmo partido de Gilvan — não assinou. A ação se baseia em regras aprovadas em 2023, que permitem suspensão cautelar de mandato por até seis meses, a partir de pedido da Mesa Diretora. /
Assessoria/João Scavacin/CNN/Caminho Político
📲 📰 Siga o Caminho Político nas redes sociais

Nenhum comentário:

Postar um comentário