Durante sua fala, a reitora repudiou uma abordagem policial ocorrida na noite anterior dentro do campus. “Não aceitamos que membros da comunidade universitária sejam constrangidos. Hoje, todos vocês fazem parte desta comunidade e têm autorização para realizar este evento. Já marcamos uma reunião com o comando da Polícia Militar para cobrar explicações sobre essa interpelação inconveniente”, disse.
Marluce reforçou que a UFMT tem uma trajetória histórica de luta e seguirá se fortalecendo sempre que direitos forem violados. Ela ressaltou que o Plano Safra e a reforma agrária são instrumentos fundamentais para garantir alimentação saudável à população. “Alimentação saudável é direito humano básico. Não podemos aceitar desperdícios enquanto falta comida na mesa dos trabalhadores, das pessoas marginalizadas, das crianças e dos idosos”, pontuou.
A reitora também defendeu políticas públicas que assegurem crédito e apoio a cooperativas e criticou a concentração fundiária histórica no Brasil. “A distribuição de terras sempre favoreceu os mais ricos, enquanto trabalhadores sequer sabiam ler ou interpretar leis. As famílias mais poderosas continuam as mesmas há séculos, protegendo seus patrimônios. Nossa luta é grandiosa e difícil, mas necessária”, afirmou.
Ela destacou ainda a importância de valorizar servidores públicos e repensar o excesso de contratos terceirizados em instituições federais. “Metade dos recursos de custeio está sendo destinada a empresas terceirizadas que não prestam serviços com a qualidade que os servidores sempre ofereceram. Precisamos de concursos públicos para cuidar do patrimônio da universidade e do país com eficiência”, enfatizou.
União, Estados e Municípios
Representando o ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), Paulo Teixeira, o secretário nacional de Agricultura Familiar e Agroecologia, Vanderley Ziger, anunciou investimentos e reforçou a prioridade do governo federal para o fortalecimento do setor. Ele destacou que os agricultores familiares, mesmo ocupando apenas 23% da terra, são responsáveis por cerca de 70% dos alimentos consumidos no país. “O presidente Lula determinou a reconstrução do MDA para garantir crédito, assistência técnica e políticas públicas eficazes. Somente no Mato Grosso, colocamos R$ 51 milhões para máquinas e implementos e destinamos R$ 2,1 bilhões em crédito do Plano Safra, com taxas de juros de apenas 3% para produção de alimentos e 2% para sistemas agroecológicos”, afirmou.
Assessoria/Caminho Político
📢 Jornalismo profissional e de qualidade. Acompanhe as últimas notícias de Cuiabá, de Mato Grosso, de Brasil e do Mundo.
📲 📰 💻Siga o Caminho Político nas redes sociais 💻
🎯Instagram: https://www.instagram.com/caminhopoliticomt
🎯Facebook: https://www.facebook.com/cp.web.96
🌐www.caminhopolitico.com.br
🌐www.debatepolitico.com.br
Nenhum comentário:
Postar um comentário