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terça-feira, 9 de setembro de 2025

Cuba condena mobilização militar dos EUA no Caribe e alerta para riscos à paz regional

O governo de Cuba repudiou nesta segunda-feira (8) a recente mobilização militar dos Estados Unidos no Mar do Caribe, classificando a ação como uma grave ameaça à estabilidade regional. A informação foi divulgada pela agência Prensa Latina, que destacou o posicionamento firme da diplomacia cubana diante do aumento da presença naval e aérea norte-americana na região.
Em publicação na rede social X, o chanceler cubano Bruno Rodríguez criticou as declarações do senador norte-americano Marco Rubio, apontando que elas buscam “justificar ações militares no Caribe”. Rodríguez afirmou que Washington “está tentando repetir a velha e conhecida estratégia dos EUA de criar falsos pretextos” para intervir em assuntos regionais, ressaltando que a escalada militar representa um ato de provocação perigosa.
Apelo por uma zona de paz
O presidente Miguel Díaz-Canel também reforçou a posição oficial de Cuba ao defender que a América Latina e o Caribe permaneçam como uma zona de paz, livre de armas nucleares. Segundo ele, esse princípio deve ser resguardado frente à crescente mobilização dos Estados Unidos. O líder cubano instou a Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac) a se posicionar em defesa das conquistas históricas da região.
Díaz-Canel enfatizou que qualquer tentativa de militarização por parte de Washington coloca em risco o compromisso firmado pelos países latino-americanos e caribenhos em favor da convivência pacífica. Para o mandatário, a unidade regional é essencial diante do atual cenário de tensões.
Condenação firme de Havana
Ao longo das últimas décadas, Cuba tem sido uma das principais vozes em defesa da autodeterminação dos povos e contra intervenções externas. A nova manifestação de Havana segue essa linha histórica e denuncia os riscos de uma escalada militar patrocinada pelos Estados Unidos em uma região estratégica para a geopolítica global.
A chancelaria cubana reiterou que seguirá promovendo a diplomacia e o diálogo como instrumentos fundamentais para preservar a paz, ao mesmo tempo em que condena medidas que possam aumentar a instabilidade no continente.
Assessoria/brasil247/Caminho Político
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