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quarta-feira, 15 de outubro de 2025

CAUSA JUSTA: Lei em defesa de crianças do espectro autista ganha nome da filha do goleiro Cássio, do Cruzeiro

A luta do goleiro Cássio, do Cruzeiro, em prol das pessoas do espectro autista, foi homenageada na cidade de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A Câmara Municipal da cidade aprovou um projeto de lei em prol de pessoas com TEA (transtorno do espectro autista). O texto foi nomeado Lei Maria Luiza, o mesmo nome da filha do atleta cruzeirense, que foi diagnosticada com TEA.
Pela lei aprovada na câmara de Uberlândia, as escolas da cidade que se recusarem a aceitar matrículas de crianças autistas terão que fazer a recusa por escrito. As instituições podem ser penalizadas por não aceitarem alunos com TEA. Segundo um vereador da cidade, a escolha do nome da lei é exatamente uma homenagem ao goleiro Cássio.
A lei também determina a garantia da presença de um profissional de apoio em sala de aula para crianças com Transtorno do Espectro Autista.
No mês de agosto, o arqueiro cruzeirense utilizou as redes sociais para relatar dificuldades em matricular a filha Maria, de sete anos, que tem Transtorno do Espectro Autista (TEA), em escolas de Belo Horizonte.
Segundo o jogador de 38 anos, Maria conta com uma profissional especializada que a acompanha desde os dois anos de idade, quando moravam em São Paulo. Sem citar nomes de instituições de ensino, Cássio afirmou que as escolas não aceitam a presença dessa profissional na sala de aula para auxiliar a filha.
"Hoje, como tantos outros pais de crianças autistas não verbais, venho compartilhar algo muito doloroso. Tenho tentado matricular minha filha em diferentes escolas, mas a resposta quase sempre é a mesma: ela não é aceita. Tudo isso porque a Maria tem uma pessoa especializada que a acompanha desde os 2 anos de idade. Essa profissional veio com a gente de São Paulo, conhece a Maria profundamente, tem a confiança dela e poderia ajudá-la dentro de sala sem atrapalhar o andamento das atividades", iniciou Cássio.
"Mesmo assim, as escolas não aceitam essa ajuda. Muitas vezes somos chamados para conversar, eu e minha esposa vamos até a escola, explicamos tudo, mostramos disposição em colaborar. No final, a resposta é sempre negativa", continou.
Assessoria/Bruno Daniel/Caminho Político
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