Na primeira sessão do ministro Edson Fachin na presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), os conselheiros aprovaram nesta terça-feira (14) uma nota técnica que vai ser encaminhada ao Congresso Nacional para aprovação da lei sobre o desaparecimento forçado. A nota sugere a tipificação como crime o desaparecimento forçado em projetos que tramitam na Câmara dos Deputados e no Senado. Os projetos propõem penas maiores para casos de sequestro, prisão ou desaparecimento forçado cometidos por agentes do Estado, ou por quem age com apoio estatal, quando houver recusa em informar o paradeiro da vítima, deixando-a sem proteção legal. “A nota técnica projeta luz sobre isso, fazendo observações e recomendações, respeitando as respectivas espacialidades. Porém, 15 anos após a condenação que o Estado brasileiro teve no caso Gomes Lund, ainda não houve nenhuma manifestação nesse sentido. O voto traduz essa preocupação”, afirmou Fachin.
O ministro também citou que a Corte IDH (Corte Interamericana de Direitos Humanos) já se pronunciou em relação à demora do Brasil em tipificar o crime de desaparecimento e observou que o Poder Legislativo brasileiro deve assumir o papel de garantir a não repetição desses crimes.
Na mesma sessão, também foi anunciada a composição do Observatório Nacional da Integridade e Transparência do Poder Judiciário, uma das primeiras medidas feitas na nova gestão de Fachin.
O Observatório terá como membros natos os conselheiros do CNJ, os presidentes de Tribunais Superiores, a secretária-geral do CNJ e o secretário de Estratégia e Projetos do Conselho.
Assessoria/Davi Vittorazzi/Caminho Político
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