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quinta-feira, 30 de outubro de 2025

Milhares marcham na Esplanada; Educação fortalece luta contra a reforma administrativa

Educadoras e educadores de todo o país participaram, na manhã desta quarta-feira (29/10), da Marcha Nacional do Serviço Público contra a Reforma Administrativa. Milhares de trabalhadores das mais diversas categorias tomaram a Esplanada dos Ministérios para levar um recado incisivo ao Congresso Nacional: se essa “deforma” passar, o Brasil vai parar.
Dirigentes do Sinpro, da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) e de sindicatos de diversos estados participaram da marcha e falaram sobre o impacto que a PEC 38, da reforma administrativa, pode ter sobre a educação. “Se essa proposta for aprovada, teremos redução de salários; menos concurso público e mais terceirizações; desvalorização das carreiras”, destacou Cleber Soares, diretor do Sinpro. “Sem contar os riscos sérios de demissões e de colapso na previdência”, completou.
“Hoje, o que observamos é que falta Estado, portanto, a ação do Congresso Nacional deveria ser no sentido de fortalecer as políticas públicas, não de desmontá-las”, ressaltou a diretora do Sinpro Márcia Gilda. “Serviço público não é gasto, é investimento social, afinal, é o serviço público que garante a efetivação dos direitos da população”, completou.
No DF, professores, professoras, orientadores e orientadoras educacionais paralisaram suas atividades para aderir à mobilização. “O Sinpro chamou paralisação porque a situação é grave”, disse a coordenadora da Secretaria de Imprensa do Sinpro, Letícia Montandon.
Rodrigo Rodrigues, presidente da CUT-DF, concorda. “O ataque frontal é ao servidor, mas a maior prejudicada é a população, porque a prestação de serviços essenciais ficará comprometida”, disse ele. “A marcha de hoje é só o começo, seguiremos em luta contra essa proposta, que não é de reforma, é de demolição”, disse, destacando um dos slogans do ato.
Para o presidente da CNTE, Heleno Araújo, o projeto implica em migrar de um Estado democrático de direito para um Estado-empresa. “Precisamos manter e aprofundar a mobilização, realizar atos nos municípios, pressionar os parlamentares. Não aceitaremos o desmonte do Estado”, afirmou Heleno.
A Marcha Nacional do Serviço Público contra a Reforma Administrativa foi vitoriosa por expressar a resistência da classe trabalhadora e apresentar essa pauta, com o destaque devido, à população. Novas mobilizações ações para barrar essa reforma seguirão acontecendo por todo o Brasil.
Assessoria/Caminho Político
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