A edição de número 100 da Corrida Internacional de São Silvestre, nesta quarta-feira (31/12), pelas ruas e avenidas de São Paulo - a TV Globo anunciou transmissão ao vivo a partir das 7:30 - fecha o calendário do atletismo brasileiro de 2025. A prova tem o Selo Ouro e o Permit número 40/2025 da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e Label da World Athletics. O evento foi idealizado pelo jornalista Cásper Líbero em 1925 e reúne atletas profissionais e amadores. Um total de 55 mil corredores estão inscritos nesta edição. As largadas serão por categorias, a partir das 7:25 e até às 8:10 desta quarta-feira (31/12), da Avenida Paulista (número 2.084, entre as ruas Frei Caneca e Augusta).
A prova percorre um percurso de 15 km por ruas e avenidas de São Paulo - passa por lugares como o Estádio do Pacaembu e o Teatro Municipal - e chega na mesma Paulista (número 900, em frente ao prédio da Fundação Cásper Líbero).
Os desafios de correr a prova, com calor e trechos bem difíceis como a subida da Brigadeiro Luiz Antônio, são enormes. O tricampeão e último brasileiro campeão Marílson Gomes dos Santos (2003, 2005 e 2010) afirma que a São Silvestre é uma corrida difícil. "Para um africano ou queniano é mais uma corrida, mas não para um brasileiro. Aí tem o lado da pressão. E tem de saber correr, saber se colocar no pelotão e o final - a subida da Brigadeiro - exige força. Sempre me preparei física e mentalmente, tudo muito bem planejado", disse Marílson.
O Brasil tem representantes fortes nesta 100ª edição da prova como Johnatas de Oliveira, o brasileiro mais bem colocado nas duas últimas edições da São Silvestre. Nascido na mineira São Pedro dos Ferros (em 18/9/1990) Johnatas passou a morar em São Paulo com 12 anos, onde trabalhou como frentista e gari até ser atleta profissional de corridas de rua.
Sua melhor marca nos 15 km é 45:32, feita em 31 de dezembro de 2024, na São Silvestre. Tem 2:10:43 na maratona (23/4/2023, Hamburgo-ALE), 1:02:34 na meia maratona (21/8,2022, Buenos Aires-ARG), 28:29 nos 10 km (3/5/2025, Tóquio-JAP) e 29:37.99 nos 10.000 m (9/7/2019, São Bernardo do Campo-SP).
"Pressão sempre vai existir. Ela é iminente, mas o fato de ser duas vezes, nas duas últimas edições, o melhor brasileiro, você também vai ganhando mais confiança, mais experiência. O que acertou continua e o que errou trabalha para corrigir. Estou muito focado nisso", disse Johnatas, quarto colocado em 2024 e sexto em 2023.
Núbia de Oliveira foi a melhor brasileira, a segunda colocada na Venus Women's Half Marathon 2025, no dia 30 de novembro, em São Paulo - com 1:14:11 e foi ao pódio entre as quenianas Mercy Chebwogen (1:13:54) e Emily Chebet (1:15:10).
A baiana Nubia de Oliveira Silva (Praia Clube-CEMIG-Exército-Futel-MG), de 23 anos, nascida em Campo Formoso, treina com Antônio Ferreira Bonfim Filho. Seus resultados e participações em competições internacionais tem sido um exemplo para as crianças e jovens do povoado em que vive, em Jaguarari, onde está a Escola de Atletismo Flamengo (trabalha com a modalidade no sertão baiano).
No Troféu Brasil Loterias Caixa de Atletismo, Núbia foi campeã dos 10.000 m e dos 5.000 m, com recorde pessoal (16:26.51). Nesta temporada, melhorou quatro de suas marcas pessoais – fez o PB nos 10.000 m (34:06.56) ao se tornar campeã sul-americana adulta, em abril, em Mar del Plata (ARG). Em maio, melhorou seu recorde pessoal nos 10 km (32:37), no Japão. Em julho, o PB veio nos 15 km (52:02) na cidade de Petrolina (PE). Foi campeã da Copa Brasil de Cross Country, em outubro, em Poços de Caldas (MG) - venceu os 10 km em 38:34.
"Com certeza a São Silvestre é uma prova bem desafiadora, mas eu quero o meu lugar no pódio. Se Deus colocou um sonho no nosso coração é porque a gente é capaz de realizar. Nem sei se vai ser esse ano, mas eu vou buscar até eu conseguir", ressaltou Núbia.
Os organizadores anunciaram, entre as atrações internacionais, os tanzanianos Joseph Panga,
nono colocado na maratona de Berlim este ano, e Sisilia Ginoka Panga, duas vezes no Top 8 do Mundial de Cross Country, e os quenianos Wilson Maina, campeão da Volta Internacional da Pampulha e Cynthia Chemweno, segunda colocada na São Silvestre de 2024.
A programação das largadas - Avenida Paulista 2.084
7:25 — Atletas PCD (cadeirantes)
7:40 — Elite feminina
8:05 — Elite masculina
8:06 — PCD (demais categorias)
8:08 — Pelotão premium (masculino e feminino)
8:10 — Pelotão geral (masculino e feminino)
A TV Globo anunciou a transmissão ao vivo a partir das 7:30, logo após o Jornal da Manhã.
Os números da São Silvestre
44 países - TOP 4: Brasil, Alemanha, EUA e Espanha
55 mil inscritos, com aumento da participação feminina (47,02% são mulheres e 52,98% homens).
São Paulo é o Estado com o maior número de inscritos: 30.362, seguido por Rio de Janeiro (3.064), Minas Gerais (2.590)e Paraná (2.571).
A Região Sudeste lidera com 36.661 atletas, seguida por Sul (4.712), Centro Oeste (2.770), Nordeste (2.698) e Norte (1.533).
5.500 participantes têm mais de 60 anos.
4.600 atletas internacionais.
2.200 trabalham na organização.
800 policiais da Polícia Militar e Guarda Municipal Metropolitana.
Área médica - 35 ambulâncias e 100 médicos, enfermeiros e condutores
Hidratação - 730 mil copos de água
Público - estimativa no percurso de 28 mil pessoas.
As Loterias Caixa e a Caixa são patrocinadoras máster do Atletismo Brasil.
Assessoria/Caminho Político
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