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quinta-feira, 25 de dezembro de 2025

CORRIDA ELEITORAL 2026: Natasha Slhessarenko relembra “traição política” e projeta novo ciclo no PSD

Natasha afirmou que o episódio representou uma “ruptura inesperada” e uma “traição política” dentro do grupo que integrava. Desde então, ela tem manifestado publicamente seu descontentamento com a forma como o processo foi conduzido, alegando falta de transparência e diálogo.
Agora filiada ao PSD, partido liderado em Mato Grosso pelo ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, Natasha diz ter encontrado um ambiente político mais aberto e transparente. Ela comparou as duas experiências, destacando que a relação com Fávaro é “de olho no olho” e baseada em confiança.
Além de relembrar o episódio de 2022, Natasha aproveitou para criticar o modelo político brasileiro, que, segundo ela, desvaloriza a qualificação técnica e a trajetória profissional dos candidatos.
Para a médica, essa mentalidade contribui para a eleição de representantes despreparados e para a crise de representatividade no país. Ela defende que a política deve ser um instrumento de transformação social, e não um meio de vida pessoal.
Natasha também criticou políticos que só se aproximam da população em períodos eleitorais, afirmando que essa prática reflete uma visão distorcida da vida pública.
Com o novo ciclo político se aproximando, a médica sinaliza que pretende manter seu nome em evidência e reforçar seu discurso de renovação e ética na política mato-grossense.
Resumo da controvérsia entre Natasha Slhessarenko e Max Russi
A médica Natasha Slhessarenko (PSD) reafirmou, ao contextualizar sua pré-candidatura, que sua atuação política se baseia no princípio de servir à população, e não em busca de privilégios. No entanto, suas recentes declarações reacenderam um episódio de 2022, quando ela deixou a disputa ao Senado.
Natasha atribuiu ao deputado estadual Max Russi (PSB) a responsabilidade por sua desistência, mas o parlamentar — atual presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (AL/MT) — contestou a versão. Segundo ele, a decisão de recuar foi exclusivamente da médica, ainda quando ela era filiada ao PSB.
Russi afirmou que o processo interno do partido foi conduzido dentro das regras e que Natasha teve espaço político e visibilidade. Ele negou qualquer tentativa de inviabilizar sua candidatura e disse que a médica optou por desistir após reuniões com lideranças do Executivo estadual e nacional.
Com a desistência, o PSB precisou reorganizar sua estratégia eleitoral, respeitando os prazos legais para alianças e candidaturas. O deputado destacou que Natasha foi apresentada a figuras importantes, como o governador Mauro Mendes, o vice-governador Otaviano Pivetta e o então presidente nacional do PSB, Geraldo Alckmin, o que demonstraria o apoio institucional que ela recebeu.
Russi classificou como injustas as acusações de que teria prejudicado a médica, argumentando que atribuir a terceiros uma decisão pessoal enfraquece o debate político. Ele acrescentou que, quando Natasha manifestou arrependimento, o cenário eleitoral já estava consolidado, impossibilitando qualquer reversão.
Ao concluir, o deputado reiterou que valorizou o nome de Natasha durante sua permanência no PSB e que sempre atuou de forma institucional, sem jamais agir para prejudicar sua trajetória política.
Régis Oliveira/Caminho Político
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