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terça-feira, 24 de julho de 2012

"Coligação de Mauro usou de má fé ao impugnar candidatura de Faiad"

A coligação “Um Novo Caminho para Cuiabá”, do candidato Mauro Mendes, do PSB, teria se utilizado de má fé ao impugnar a candidatura de Francisco Faiad, que ocupa a vaga de vice na chapa “Cuiabá, Mato Grosso, Brasil”, encabeçada por Lúdio Cabral.
 
 Ao se defender da impugnação, a defesa de Faiad observou que a coligação de Mendes “desincumbiu do encargo de provar que não é verdadeiro os documentos” apresentados, inclusive as certidões do Conselho Federal da  Ordem dos Advogados do Brasil, que tratam do prazo legal de desincompatibilização de Faiad.
 
Em sua defesa, o ex-conselheiro destaca que a tentativa de impugnar sua candidatura “insere no bojo do processo ilações colocando em dúvida o que está devidamente provado através de farta documentação”.   A atitude, segundo ele,  confira a litigância de má fé “por alterar a verdade dos fatos, tudo com o objetivo de criar factóides - diante do eleitorado cuiabano”.
 
A coligação de Mendes  insinua que Faiad   esteve reunido no dia 2 de julho deste ano e "teria comparecido e participado, como Conselheiro Federal da OAB nacional, de uma reunião referente a trabalhos da Comissão dos Direitos e Prerrogativas do Profissional Contábil”. 
 
A defesa de Mendes sustenta ainda que no dia 29 de junho Faiad teria ido ao Amapá  para tratar de assunto sobre ameaça de morte a advogado daquele Estado. Detalhe: nesse dia Faiad esteve participando de várias reuniões políticas em Cuiabá, inclusive com o próprio candidato Mauro Mendes – arrolado como testemunha. Antes de firmar aliança com o PDT e PR, Mendes negociou várias vezes o apoio do PMDB à sua candidatura, inclusive com o nome de Faiad para a vice.  A  noite, Francisco Faiad  esteve presente na festa junina dos advogados da Associação dos Advogados.
 
Para o vice da coligação “Cuiabá, Mato Grosso, Brasil” o que existiu, na verdade, foi uma tentativa de disseminar  dúvidas para confundir a população sobre a plena condições de sua elegibilidade à medida que a população cuiabana vem manifestando carinhosa e espontaneamente preferência pela composição entre o PT e o PMDB para administrar a cidade de Cuiabá.
 
“O objetivo único de tudo isso, conforme já disse anteriormente, é de causar embaraços processuais. Querem tentar confundir o eleitorado, preocupado com o avanço da nossa aliança na preferência” – destacou. 
 
A atitude da coligação de Mendes, segundo Faiad, demonstra nitidamente  o uso de “meio indevido de pressão e  de intimidação para fins eleitoreiros caracterizando forma abusiva de acesso à justiça”. 
 
Além disso, a coligação de Mauro Mendes não apresentou, segundo os autos, “nenhum tipo de prova idônea” e também “surpreendentemente não arrola qualquer testemunha para sustentar o seu pedido de impugnação, conforme exigência do artigo 22, da Lei 64/90. Essa situação, segundo o advogado José do Patrocínio, remete à preclusão consumativa no ato do ajuizamento da impugnação, não se admitindo mais posterior arrolamento de testemunhas.

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