De autoria da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), o projeto
prevê que a cirurgia reparadora só não será realizada em caso de
contraindicação médica ou recusa da paciente. A proposta prevê os
procedimentos para que as duas mamas tenham a simetria devida e para que
o mamilo seja reconstruído.
Vanessa explica que a Sociedade Brasileira de Mastologia recomenda a imediata reconstrução da mama. No entanto, a cirurgia reparadora não vem sendo feita de forma frequente. Dados do Instituto Nacional de Câncer (Inca) e da Sociedade Brasileira de Mastologia revelam que menos de 10% das pacientes que passam pela cirurgia de retirada da mama saem dos centros cirúrgicos com a plástica reparadora.
Relatora da matéria na CAS, a senadora Ângela Portela (PT-RR) ressaltou que, apesar de a plástica estar prevista em lei, as filas de espera pelo atendimento na rede pública fazem com que as mulheres esperem até mais de cinco anos pelo procedimento. Nessa longa espera, as pacientes enfrentam “deterioração de sua autoestima e as consequências estigmatizantes da mutilação”.
Ângela Portela destacou que, além da demora, as mulheres ficam expostas aos riscos de se submeterem a uma segunda cirurgia.
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