| Após reunião, Garibaldi explica que Sarney vai aprofundar a discussão |
As previdências complementares do Executivo e do Legislativo poderão
ficar a cargo de uma só fundação. A informação é do ministro da
Previdência, Garibaldi Alves Filho, que se reuniu com o presidente do
Senado, José Sarney.
A junção, segundo o ministro, facilitaria a
organização e consolidação dos fundos, que funcionariam juntos nos dois
primeiros anos e poderiam, depois, ser separados.
Sarney ficou de aprofundar a discussão juntamente com a
direção-geral da Casa e com a Câmara para essa integração — disse
Garibaldi.
A Lei 12.618/12, que trata da previdência complementar, prevê a
criação de três fundações, uma para cada Poder. O prazo é de 180 dias a
partir da publicação da lei, em 2 de maio, mas elas só começarão a
funcionar após autorização do órgão fiscalizador das entidades fechadas
de previdência complementar. A expectativa do ministro é de que o novo
regime entre em funcionamento até o início de 2013.
A previdência complementar pôs fim à garantia de aposentadoria
integral a servidores que recebessem acima do teto do Regime Geral da
Previdência Social, hoje no valor de R$ 3.916,20. Esses servidores terão
de aderir à previdência complementar.
A regra só será obrigatória para quem ingressar no serviço público depois do funcionamento dos fundos.
Em julho, o Congresso aprovou a abertura de crédito de R$ 100 milhões
em favor de órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário, do Ministério
Público da União e do Ministério do Planejamento. Os recursos serão
usados para a criação das fundações.
Jornal do Senado
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