Levy Fidelix, ex-candidato à Presidência da República pelo
PRTB, foi condenado em 24/03/2015 pela juíza Flavia Poyares Miranda, da 18ª
Vara Cível de São Paulo, a pagar uma indenização de R$ 1.000.000,00 (um milhão
de reais) por ter-se expressado contra o homossexualismo no debate eleitoral
televisivo de 28/09/2014.
Ao defender a família natural, o candidato disse a
Luciana Genro (candidata pelo PSOL) que “dois iguais não fazem filho” e que
“aparelho excretor não reproduz”. Elogiou ainda o Santo Padre Francisco por ter
punido um pedófilo e disse não ter medo de perder votos dos ativistas
homossexuais: “Gente, vamos ter coragem, nós somos maioria, vamos enfrentar
essa minoria e não ter medo de dizer que sou pai, mamãe, vovô”.
De todos os candidatos à Presidência de República
nas eleições de 2014, Levy Fidelix foi, sem sombra de dúvida, o que mais
corajosamente defendeu a vida, a família e os valores cristãos. No entanto, ao
agir assim, ele desagradou os defensores do discurso “politicamente correto”. A
consequência de sua coragem foi a condenação ao pagamento de uma fabulosa
quantia destinada à reparação do “dano moral coletivo” infligido à população
LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais). Segundo a sentença,
o dinheiro será usado pelo Conselho Nacional de Combate à Discriminação LGBT em
“ações de promoção de igualdade da população LGBT”.
O núcleo da sentença é o parágrafo seguinte:
Portanto, ao afirmar que "dois iguais não
fazem filho" e que "aparelho excretor não reproduz", comparando
a homossexualidade à pedofilia, e que o mais importante é que a população LGBT
seja atendida no plano psicológico e afetivo, mas "bem longe da
gente"[2], respeitado entendimento diverso, o candidato ultrapassou os
limites da liberdade de expressão, incidindo sim em discurso de ódio, pregando
a segregação do grupo LGBT.
Como se vê, o fundamento da sentença não é
jurídico, mas ideológico. A sentença baseia-se toda na ideologia de gênero,
segundo a qual não existe um homem natural nem uma mulher natural nem uma
família natural, mas é a sociedade quem atribui determinados papéis (“gêneros”)
a cada sexo. A regra segundo a qual homens só se casam com mulheres e mulheres
só se casam com homens é uma construção cultural (“heteronormatividade”) que
precisa ser “desconstruída”. A repulsa natural que o ser humano sente diante de
atos homossexuais é considerada puro “preconceito” (“homofobia”) digno de
punição. A expressão verbal dessa repulsa é rotulada de “discurso de ódio”.
Curiosamente, no momento atual (ainda) não é
politicamente correto apoiar a pedofilia. Comparar a homossexualidade à
pedofilia (que é crime) teria sido uma ofensa de Levy Fidelix às lésbicas e aos
pederastas. A juíza, porém, esqueceu que o ato homossexual também constitui
crime punido pelo Código Penal Militar:
Pederastia ou outro ato de libidinagem.
Art. 235. Praticar, ou permitir o militar que com
ele se pratique ato libidinoso, homossexual ou não, em lugar sujeito a
administração militar:
Pena - detenção, de seis meses a um ano.
Na verdade, homossexualismo e pedofilia estão de
tal modo entrelaçados que é difícil, até no plano dos conceitos, separar um do
outro. A própria palavra pederastia (“prática sexual entre um homem e um rapaz
mais jovem”), também passou a significar, por extensão de sentido, a
“homossexualidade masculina”[4]. Uma associação de pedófilos chamada NAMBLA
(“North American Man/Boy Love Association” – Associação norte-americana de amor
homem/menino) afirma que “a pederastia é a principal forma que adquiriu a
homossexualidade masculina por toda a civilização ocidental”[5]. Fundada em
1978, por muito tempo a NAMBLA pertenceu à ILGA – Associação Internacional de
Lésbicas e Gays – também esta fundada no mesmo ano. Em 1993 a ILGA alcançou o
“status” de membro consultivo da ONU.
A presença de um grupo explicitamente
pró-pedofilia dentro da ILGA suscitou críticas quanto à presença desta última
nas Nações Unidas. Por esse motivo, em 1994, a ILGA resolveu expulsar a NAMBLA
de seus quadros. A expulsão foi meramente estratégica, pois a ILGA sempre se
opôs às “restrições de idade” para crianças e adolescentes praticarem atos
sexuais com adultos.
Ao comparar a pedofilia ao homossexualismo, Levy
Fidelix agiu coerentemente. Essa coerência faltou na Defensoria Pública do
Estado de São Paulo (autora da ação civil pública contra o candidato), que
pretende ao mesmo tempo rejeitar a pedofilia e defender o homossexualismo.
O mais preocupante é que os órgãos públicos,
sobretudo após a ascensão do PT ao poder, tenham concentrado suas forças não em
socorrer os homossexuais, mas em fomentar o homossexualismo.
Explico-me. A Igreja Católica sempre deu e continua
dando assistência às mulheres prostitutas. Para este fim específico foi criada,
por exemplo, a congregação das Irmãs do Bom Pastor. As religiosas procuram
essas pobres mulheres a fim de salvá-las da prostituição. Não as incitam a se
orgulharem de sua prática degradante nem buscam o reconhecimento legal de sua
“profissão”. Os poderes públicos mereceriam aplausos se oferecessem ajuda aos
homens e as mulheres homossexuais (praticantes) a fim de resgatar a dignidade
que eles próprios aviltaram com seu comportamento. Restituir a virilidade aos
homens e a feminilidade às mulheres é, sem dúvida, uma tarefa urgente para quem
busca o bem da sociedade. Infelizmente nosso governo está longe de querer curar
as feridas dos que contraíram o vício homossexual. Deseja que eles se orgulhem
publicamente de seus atos contra a natureza e que a sociedade seja obrigada a
encarar com naturalidade aquilo que é antinatural.
Apenas uma nota: a condenação de Levy Fidelix foi
feita sem que haja qualquer lei que incrimine a chamada “homofobia”. Imagine-se
a que nível chegariam as perseguições à família se tal lei fosse aprovada. E
essa é uma das bandeiras do PT...
Manifestações de apoio a Levy Fidelix podem ser
enviadas para: Avenida Miruna, nº 546, Moema, 04084-002 - São Paulo - SP,
Tel: (11)
5096-1781 / (11) 5096-1052 E-mail: prtb@prtb.org.br.
Assinem a petição em http://www.citizengo.org/pt-pt/signit/20222/view
deus nao deixou no mundo pessoa do mesmo sexo pr se casar e falta de respeito e vagabundagem
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