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sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

"ARTIGO: As joias da vitivinicultura gaúcha"

Resultado de imagem para Miriam Moura é jornalista"Há outra região produtora de vinhos no Rio Grande do Sul que começa a brilhar e a conquistar paladares dos mais diversos e exigentes. Trata-se da região da Campanha Gaúcha, que despontou nas últimas décadas com o surgimento de novos vinhedos e castas".Mesmo para uma gaúcha atenta às notícias de enologia, as novidades da produção vinícola do Rio Grande do Sul não param de surpreender. Novos rótulos, novas castas viníferas, mais prêmios à qualidade dos vinhos em concursos no exterior, as boas notícias são fartas. Segundo o Instituto Brasileiro do Vinho (Ibravin), a área de produção vitivinícola no país é hoje de 79,1 mil hectares, em seis regiões. São 1,1 mil vinícolas espalhadas no Brasil, sendo que a maioria é de pequenas propriedades, numa média de 2 hectares de vinhedos por família. No Hemisfério Sul, o Brasil é o quinto maior produtor.
O Vale dos Vinhedos, na região da Serra Gaúcha, é a área produtora mais conhecida pelos amantes do vinho, e lá estão algumas das melhores vinícolas da região. Situado a cerca de 120 quilômetros da capital, o Vale é formado pelas cidades de Bento Gonçalves, Monte Belo do Sul e Garibaldi (onde estão concentrados os produtores de espumantes).
São mais de 30 vinícolas que oferecem vinhos deliciosos com reconhecimento de qualidade crescente. A região é belíssima, com gastronomia típica e também com atrações de turismo de inverno, procuradas por muitos brasileiros. A área atraiu muitos imigrantes italianos que começaram a chegar a partir de 1875. Há passeios guiados e diversas opções de roteiro pelas adegas e parreirais e pelas cantinas e galeterias.
Há outra região produtora de vinhos no Rio Grande do Sul que começa a brilhar e a conquistar paladares dos mais diversos e exigentes. Trata-se da região da Campanha Gaúcha, que despontou nas últimas décadas com o surgimento de novos vinhedos e castas.
Os produtores estão aguardando o reconhecimento da Indicação de Procedência (IP), que perseguem há mais de cinco anos de trabalho. Em dezembro passado, a Associação dos Produtores de Vinhos Finos da Campanha Gaúcha protocolou o pedido no Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi), em Porto Alegre.
Enquanto isso, os rótulos de vinho produzidos na campanha continuam a encantar paladares. A produção de vinhos na região começou nos anos 80, quando a Almadén estabeleceu o maior vinhedo na América do Sul. Pesquisadores da Embrapa destacam que a região apresenta o clima mais quente entre as demais áreas produtoras de vinho, com chuvas bem distribuídas e boa insolação. Outro fator são as áreas de planície com encostas de baixa declividade, que facilita a mecanização da produção.
Á área de vinhedos hoje é de 1.500 hectares e há diversas vinícolas de qualidade. Muitos desses rótulos são mais fáceis de encontrar no Rio Grande do Sul. Para quem se interessar, uma boa opção é a Vinhos&Sabores, em Porto Alegre, uma loja focada em vinhos e espumantes nacionais (www.vinhosesabores.com.br), que entrega em outros estados.
Lá se pode encontrar espumantes nacionais especiais como o produzido pela Maximo Boschi Extra Brut Safra 2009. Envelhecido 36 meses, todas as garrafas numeradas, a produção foi de 1.350 garrafas. A vinícola do Vale dos Vinhedos tem como proposta produzir vinhos e espumantes de guarda, e de alta qualidade. Em Brasília, os vinhos da Maximo Boschi são vendidos na World Wine, na 410 Sul (www.worldwinebsb.com.br)
Merecem também bastante atenção os vinhos da Almaúnica, vinícola do Vale dos Vinhedos, fundada em 2008, pelos irmãos gêmeos Magda e Márcio Brandelli, filhos de Laurindo Brandelli, da vinícola Don Laurindo, também na região. O Chardonnay 2016 lembra um bom Chablis, com 16 meses de barrica.
Há muitos outros rótulos e vinhos de uvas diferentes, que surpreendem. Um exemplo é produzido pela vinícola Capoani, um Gamay Noveau, safra 2017. Um vinho leve, um tinto de verão, que pode ser consumido refrescado. Produzido ao estilo do Beaujolais Noveau, é frutado e apropriado ao clima tropical brasileiro.
Miriam Moura é jornalista, com larga experiência na cobertura política em Brasília. Trabalhou em jornais como O Globo, O Estado de S. Paulo e foi assessora de Comunicação em tribunais superiores, como STJ, TST e CJF. É diretora de Consultoria e Treinamentos na Oficina da Palavra e In Press Oficina.

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