Foi confirmada na tarde de hoje, dia 13, a morte dos três jornalistas do jornal El Comercio, sequestrados na fronteira do Equador com a Colômbia no dia 23 de março. A notícias foi dada pelo presidente equatoriano Lenín Moreno. Durante entrevista coletiva em Quito, ele afirmou que "a mensagem de todos os equatorianos é essa: com profundo pesar, lamento informar que, passadas as 12 horas do prazo estabelecido, não recebemos provas de vida e infelizmente temos informações que confirmam o assassinato de nossos compatriotas".
O presidente ainda lembrou que os criminosos nunca tiveram a intenção de libertar ojornalista Javier Ortega, o fotógrafo Paúl Rivas e o motorista Efraín Segarra. "Apesar dos esforços do governo, só queriam ganhar tempo. Estamos de luto, mas não vamos nos amedrontar. Hoje, mais do que nunca, peço ao país unidade pela paz"", disse.
O presidente anunciou, além disso, a retomada das operações na fronteira com a Colômbia e ofereceu uma recompensa para quem der informações sobre o líder do grupo de narcotraficantes que sequestrou e assassinou a equipe do jornal equatoriano.
O sequestro e as mortes foram atribuídos ao grupo Oliver Sinisterra, liderado por Walter Vernaza, um guerrilheiro dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc). O líder do grupo foi colocado na lista de mais procurados da Colômbia. O governo do Equador também ofereceu uma recompensa de US$ 100 mil por informações que levem à prisão de Vernaza no país ou na Colômbia.
Nenhum comentário:
Postar um comentário