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quarta-feira, 26 de setembro de 2018

"SEGURANÇA PÚBLICA: Militares de MT estão há 3 anos sem auxílio fardamento"

Candidato ao governo pelo PR, Wellington Fagundes ouviu críticas o segmento nesta semana e se comprometeu a valorizar os policiais militares e bombeiros enquanto governador. Militares de Mato Grosso confirmaram: o auxílio fardamento, responsabilidade do Governo do Estado, está atrasado há mais de três anos. A crítica à gestão do governador Pedro Taques (PSDB) foi feita nesta semana por policiais e bombeiros ao candidato ao Governo do Estado, Wellington Fagundes, do PR. A legislação prevê que o Governo do Estado tem de janeiro a novembro para entregar dois conjuntos completos de fardamento para o policial e o bombeiro trabalharem. Caso isso não ocorra, os militares têm o direito de receber 30% a mais na remuneração para ressarcir o que foi investido pelos policiais. Na gestão Taques, nem uma forma nem outra de auxílio fardamento foi efetivada.
De acordo com o tenente-coronel da Polícia Militar Wanderson Siqueira, que é candidato a deputado federal pelo PV, o auxílio fardamento está atrasado desde 2015 em Mato Grosso. “Os direitos dos militares estão sendo desrespeitados pelo atual governador. Sou candidato justamente para combater isso. E um dos desrespeitos do atual governador é não garantir o auxílio fardamento. Mas, além disso, o adicional noturno, que também é previsto no nosso estatuto, não foi recebido por nenhum dos profissionais. E o pior: o governador nem nos atendeu para debater o assunto”, afirmou.
Nesta semana, Wellington, que lidera a mais ampla frente de oposição a Taques, se reuniu com policiais e bombeiros. Na ocasião, o republicano, que já consta em segundo lugar nas pesquisas eleitorais, se comprometeu a valorizar os servidores da Segurança Pública. “Como vão proteger o cidadão se não têm condições básicas para trabalhar?”, ponderou.
Tenente-coronel do Corpo de Bombeiros, Hector de Castro é candidato a deputado estadual pelo PROS e endossa as críticas à atual gestão. “Em 2015, o governo pagou o auxílio do Corpo de Bombeiros, mas não de acordo com a lei, que determina valores diferentes conforme o posto. Desde então, está atrasado. Neste ano, ele disse que pagará no final do ano. Não considero apenas desrespeito, mas incompetência mesmo, pois houve problemas com viaturas e em outros setores, com a saúde”, criticou.
Para a candidata a vice-governadora, Sirlei Theis (PV), essa atitude do atual governo mostra a falta de vontade do governador em relação aos militares. “Enquanto estive lá, tentamos pagar e não liberaram o orçamento para o pagamento. Falta interesse, vontade, gestão para pagar. É fundamental dar condição para o policial trabalhar, definir o que é prioridade. Hoje, o policial acaba tendo que comprar o seu fardamento, porque não pode trabalhar sem”, observou.
Sirlei foi secretária adjunta de Administração Sistêmica da Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) na gestão de quatro ex-secretários.
Além de já ter tornado público seu compromisso com os servidores públicos de forma geral, Wellington Fagundes considera dever do governante não apenas pagar o auxílio fardamento, mas valorizar os militares. “Infelizmente, algumas ações que considero serem obrigação do governo estão se tornando propostas, pois deixaram de ser cumpridas”, lamentou.
A proximidade do republicano com o segmento militar não é de hoje. Wanderson explica que o apoio a Wellington Fagundes se deve a um histórico de trabalho. “Ele sempre esteve presente nas lutas da Polícia Militar, ajudando com emendas para a realização de cursos ou reformas de unidades policiais. Sempre atendeu nossas solicitações, e agora como governador será mais parceiro ainda”.
A coligação de oposição ao atual governo, ‘A Força da União’, é composta por dez partidos (PR, PMN, PROS, PC do B, PODEMOS, PP, PT, PV, PRB e PTB) e tem Sirlei Theis como candidata à vice-governadora, além de Adilton Sachetti e Maria Lúcia Cavalli como candidatos ao Senado Federal.
Foto: Edson Rodrigues

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