O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) está intensificando o trabalho de manutenção do trecho da BR-163 entre Moraes de Almeida e Novo Progresso, no Pará, onde o tráfego se vê prejudicado pela presenta de duas serras que impõem rampas elevadas e difíceis de serem vencidas, principalmente por caminhões em dias de chuva. A informação é do diretor de Infraestrutura Rodoviária do Dnit, Luiz Antônio Garcia, que percorreu o trecho da rodovia entre Santarém (no Pará) até Peixoto de Azevedo (Mato Grosso) acompanhado de equipes técnicas do órgão.
Segundo ele, somente 46 km da BR ainda não foram pavimentados entre Cuiabá e Santarém. No local, o Dnit realiza, em parceria com o Exército Brasileiro, obras de terraplanagem, encascalhamento e detonação de rochas com o objetivo de reduzir as rampas. “Esse trabalho está sendo feito enquanto a pavimentação asfáltica não é feita”, esclarece o diretor.
Ele alerta motoristas e empresas de transporte que, em todo o trecho, onde em anos anteriores formaram-se filas de caminhões, que as equipes de manutenção do Dnit estão de prontidão para dar todo o tipo de apoio. “Essas equipes estão preparadas para atuar imediatamente”, disse.
Nesta sexta-feira, as equipes do Dnit estiveram visitando, em companhia do senador Wellington Fagundes, presidente da Frente Parlamentar de Logística de Transportes, os trechos da BR-163 em Guarantã do Norte e Peixoto de Azevedo.
Segundo o parlamentar, a rodovia é fundamental para o escoamento da safra agrícola do Estado em direção aos portos do Norte do país, o que significa aumento do tráfego de cargas. “E essas travessias urbanas são sempre pontos críticos, que merecem atenção especial”, disse ele.
O superintendente do órgão em Mato Grosso, Orlando Fanaia Machado, diz que todo o trecho da rodovia, entre Sinop e a divisa com o Pará, conta com contratos de restauração e manutenção. Mas o Dnit já elabora projetos para novas obras tendo em vista o tráfego crescente em direção aos portos do Norte do país, além da existência de acostamentos estreitos, principalmente nas travessias urbanas.
No caso de Guarantã, o projeto prevê a readequação de 5 km da travessia urbana da BR-163, a construção de dois viadutos (um deles, com rotatória), prolongamento da via marginal com ciclovia e pista e passeio.
Em Peixoto, duplicação de 5,8 km das pistas (hoje, em pista simples), prolongamento das vias e construção de três passarelas.
Os projetos também incluem as travessias urbanas em Itaúba, Nova Santa Helena e Terra Nova do Norte.
Para o superintendente, essas obras são muito importantes para o desenvolvimento desses municípios e melhoria da infraestrutura rodoviária. "Essas obras proporcionarão segurança e condições de trafegabilidade, tanto dos usuários da BR-163/MT que passam por essas localidades, como dos moradores locais que utilizam tanto a travessia urbana como a rodovia" comenta.
Assessoria
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