
Em Mato Grosso, existem mais de 400 obras paralisadas com recursos federais, estaduais e municipais, segundo dados do Tribunal de Contas do Estado. Quase um quarto delas estão concentradas em Cuiabá e Várzea Grande, região metropolitana da capital. Os motivos das obras paradas são os mais variados.
O último levantamento do TCE apontou que a maioria dos contratos paralisados se referiam às reformas ou projetos em escolas públicas. Também foram identificadas obras e reformas em quadras esportivas, postos de saúde, unidades de saúde e creches, entre outras – o que, segundo o senador, deixa explícito o grande prejuízo sofrido pela população.
“É preciso atitudes firmes para garantir recursos e desembaraçar os entraves burocráticos. Da nossa parte, haverá empenho. O Brasil precisa das obras e precisa dos empregos que elas geram” – disse o senador.
Quando relator da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), em 2016, Fagundes tratou da questão das obras paralisadas como prioridade. No relatório aprovado ficou estabelecida a proibição para apresentação de novos projetos para obras acima de R$ 50 milhões sem que esteja no orçamento e com o documento de viabilidade técnica, além da disponibilidade do projeto executivo. “O Orçamento público não pode continuar estimulando obras inacabadas” – insistiu.
Da assessoria
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