
O líder do governo na Câmara, deputado Major Vitor Hugo (PSL-GO), afirmou que o interesse do governo é abrir o mercado ao máximo para permitir a universalização do acesso ao saneamento. Para o líder, com as mudanças nas regras, os preços cobrados pelos serviços de saneamento serão mais baratos.

“Na prática, força a privatização do serviço, quando na Europa ocorre o contrário. Água é um direito básico de todos os cidadãos e condicionar o acesso à agua tratada à capacidade de pagamento pode colocar em risco a vida das pessoas”, disse.
Investimentos
Ontem (29), o presidente da Câmara defendeu um novo marco legal do saneamento básico. Segundo Rodrigo Maia, é preciso gerar capacidade de investimento e competição no setor.
"Tem 75 milhões de brasileiros que não têm rede de esgoto e ter uma boa regulamentação. Hoje estamos num sistema que veio da ditadura e provou que não deu certo", disse o presidente em entrevista coletiva a jornalistas.
De acordo com a Frente Parlamentar Mista em Defesa do Saneamento Básico, criada ontem e coordenada pelo deputado Enrico Misasi (PV-SP), o saneamento é a área mais carente da infraestrutura. Se mantido o ritmo atual de investimento no setor, a universalização das políticas de saneamento acontecerá só daqui a mais de 45 anos, na década de 2060.
Reportagem – Luiz Gustavo Xavier
Edição – Natalia Doederlein
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