
“O FEX é de fundamental importância para o nosso Estado, que é o que mais exporta produtos primários e semielaborados. Precisamos dessa compensação. E como todos sabem, o FEX vem assegurando importantes benefícios para o Estado, como o pagamento de servidores públicos, e auxílio aos municípios” – disse o senador, que lidera o Bloco Parlamentar Vanguarda, formada por senadores do Democratas, Partido Liberal e Social Cristão.
O parlamentar reforçou sua disposição de seguir lutando para garantir ao Estado e aos municípios de Mato Grosso o pagamento da compensação. Na última sessão plenária antes do recesso parlamentar, Fagundes alertou para a situação, lembrando que se o Governo não efetuar o pagamento do FEX este ano, a dívida com Mato Grosso chegará perto da casa de R$ 1 bilhão – o que representa grave situação aos municípios – considerado o mais frágil entre os entes federativos.
Defensor da reforma tributária e também do fortalecimento dos municípios, o senador do PL ressaltou que quando o Governo Federal cria os grandes programas, “cabe ao prefeito, aos vereadores, aos Municípios atenderem aos cidadãos”. Sem recursos suficientes, os serviços prestados ao cidadão, segundo ele, acabam prejudicados. “Daí a revolta, por sinal, justa, com razão, do cidadão que paga os impostos” - salientou.
Wellington Fagundes atuou, no ano passado, com relator da Comissão Especial Mista do Congresso Nacional constituída para elaborar Projeto de Lei Complementar destinada a regulamentar as transferências previstas na Lei Kandir. O PLC encontra-se pronto para ser votado pela Câmara dos Deputados. A proposta prevê compensação de um valor global de R$ 39 bilhões a cada ano, de forma perene. A proposta integra a pauta de prioridades da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). Fagundes é vice-líder da Frente Parlamentar de Defesa dos Municípios, composta por mais de 200 deputados federais e 30 senadores.
Da assessoria/Caminho Político
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