Segundo o secretário, os valores pagos e não realizados tratam-se justamente de duas emendas parlamentares, sendo uma contratualizada para serviços de cirurgia eletivas e biópsia, totalizando R$ 2,2 milhões e a outra para serviços de ultrassom, totalizando R$ 840.000. O fato de o hospital ter recebido pelo serviço e não tê-lo executado é, segundo o Ministério da Saúde e Conselho Municipal de Saúde impeditivo, para que ele receba novas emendas.
“A regra das emendas parlamentares é clara: primeiro devemos gastar o dinheiro em unidades próprias para só então investir em instituições privadas/filantrópicas. Uma vez investido, a referida filantrópica só pode receber uma nova emenda após ter executado o serviço para a população e após pactuação de novos serviços aprovados pelo Conselho. Como estão devendo as duas últimas, onde já gastaram o dinheiro e não ofertaram os serviços, eles não têm qualquer legalidade para solicitar novas emendas. Inclusive levaremos todas essas informações ao conhecimento do Ministério Público para as devidas providências, afinal dinheiro público precisa ser respeitado”, enfatizou.
Por fim, o secretário também pontuou sobre o IVQ - Índice de Valorização de qualidade pago às unidades que atendem com a qualidade e segue rigorosamente os serviços contratados. “Esse recurso é pago a quem atende com dignidade e responsabilidade tudo o que foi contratado pela saúde pública de Cuiabá. O HCan possui R$ 693.414,41 para receber. Mas justamente pelo fato de escolherem o paciente, onde muitos que são regulados por nós acabam sendo enviados para casa e só são atendidos cerca de um ano depois, é que não pagaremos esse incentivo ao HCan no novo contrato. Por conta de situações como esta é que Cuiabá mudou as regras, só vai pagar pelo serviço executado com qualidade para o paciente SUS, pois a vida é nosso maior patrimônio”, finalizou
Assessoria/Caminho Político
Foto: Luiz Alves
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