
Assinam a carta algumas das redes de supermercados mais importantes do Reino Unido, como Tesco, Sainsbury's, Morrisons e Marks & Spencer, além da rede Burger King, do fundo público de pensões sueco AP7 e de outras empresas de gestão de investimentos.
"Se a medida for adotada, isso fomentaria ainda mais a apropriação de terras e o desmatamento em grande escala, o que colocaria em risco a sobrevivência da Amazônia" e os objetivos climáticos do Acordo de Paris, afirmam os signatários.
"Acreditamos que também colocaria em risco a capacidade de empresas como as nossas de seguir comprando do Brasil", acrescentam.
À época da publicação da medida, governo e entidades do agronegócio afirmaram que ela aceleraria a concessão de títulos para pessoas que já estão nas terras e que, segundo eles, poderiam produzir mais, com mais acesso a crédito. Mas, para ONGs e instituições ambientalistas, as regras premiam quem invadiu e derrubou florestas ilegalmente em áreas públicas.
Há cerca de uma semana, a MP 910 foi transformada em projeto de lei pelo deputado Zé Silva (Solidariedade-MG) e poderá ser votada ainda nesta quarta-feira. Apesar de alterações, ambientalistas afirmam que a essência do projeto continua sendo a mesma.
AS/afp/rtr/ots/cp
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