
Entre 200 e 300 "festeiros" se solidarizaram com o suspeito, agredindo os policiais com pedras e garrafas. Dentro em pouco, o grupo cresceu para 500 participantes, que se espalharam pelo centro da cidade no sudoeste alemão, quebrando as vitrines de cerca de 40 lojas e saqueando nove delas. Sob aplauso de transeuntes, os vândalos também danificaram 12 viaturas a pontapés e golpes de barras de ferro e outros objetos, chegando a destruir inteiramente alguns dos veículos.

O comissário de polícia de Stuttgart, Franz Lutz, referiu-se a uma "dimensão de violência explícita nunca vista contra agentes de polícia": "São ocorrências inacreditáveis, que me deixam atônito, e que eu nunca tinha presenciado, em meus 46 anos de serviços policiais." Com base nos dados atuais, ele diz não descartar uma "motivação política" para os atos.
O secretário do Interior do estado de Baden-Württemberg, Thomas Strobl, anunciou que investirá "com todo rigor do Estado de direito" contra os vândalos: "Saques, arruaças, pilhagens brutais: nada disso tem lugar em Stuttgart", advertiu.
O governador do estado, Winfried Kretschmann, do Partido Verde, disse condenar "severamente essa explosão de violência": "Essas ações contra pessoas e objetos são atos criminosos, a serem investigados e punidos consequentemente." Políticos social-democratas da Câmara estadual descreveram a situação como "semelhante a uma guerra civil".
AV/rtr,afp,dpa/cp
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