
O episódio acirrou ainda mais as tensões raciais no país, que já haviam sido exacerbadas pela morte de George Floyd em Minneapolis, no final de maio, desencadeando protestos antirracistas e contra a violência policial em todo o país. O caso de Brooks resultou na renúncia da chefe de polícia de Atlanta, Erika Shields.
Ao anunciar as 11 acusações contra Rolf, que incluem homicídio qualificado, o promotor distrital do condado de Fulton, Paul Howard, não recomendou a concessão de fiança. O ex-policial é acusado de atirar duas vezes nas costas de Brooks, após uma confrontação física entre ambos.
O segundo policial que participou da ação, Devin Brosnan, que não chegou a disparar sua arma, enfrenta acusações menos graves, como agressão agravada, e foi solto sob fiança após se entregar às autoridades.
O promotor Howard, que também é negro, relatou ter recebido uma série de ameaças, inclusive de uma pessoa que ameaçou incendiar sua casa. "Essas ameaças são racistas por natureza", disse. "É infeliz que essas coisas aconteçam. Mas isso não mudará o que eu faço."
RC/rtr/ap/cp
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