
Barbudo lembra que a decretação do estado de calamidade autorizou os gestores públicos a fazerem contratações com a dispensa do processo licitatório para atender com celeridade as demandas geradas pela pandemia. “Não se pode permitir, contudo, que a excepcionalíssima autorização à contratação direta, imposta pela situação de calamidade pública, seja utilizada para o desvio de recursos e locupletamento de agentes públicos, por meio de superfaturamento”.
A ideia do projeto veio após a deflagração por parte da Polícia Federal e de diversos órgãos de controle de várias operações para combater crimes supostamente cometidos por gestores públicos e empresários no processo de compra de materiais e equipamentos. “Por isso, defendo automática renúncia aos sigilos bancário, das comunicações e fiscal do gestor do órgão ou entidade contratante e dos demais agentes responsáveis”, ressalta o deputado.
Outro ponto do projeto prevê a tipificação específica, com penas mais graves, os crimes de dispensa indevida de licitação e de recebimento de vantagem indevida quando a referida autorização excepcional for utilizada indevidamente ou para recebimento de vantagem indevida.
Corrupção - Barbudo reafirmou seu apoio e cobrou a agilidade na votação de outra proposta, a que prevê punição dobrada para os crimes contra a administração pública quando estes forem praticados por ocasião de calamidade pública, como a vivida atualmente por conta da pandemia do novo coronavírus.
A proposta, assinada por diversos deputados federais está pronta para seguir ao plenário e Barbudo espera que isso ocorra o mais rápido possível. “Estamos vivendo um momento muito difícil sob todos os aspectos. Imaginar que pessoas possam se aproveitar disso para roubar o dinheiro que é da população me causa uma revolta profunda. Meu apoio a este projeto dos meus colegas é total e irrestrito e penso até que ele poderia valer por qualquer tempo, com ou sem calamidade”.
Assessoria/Caminho Político
Caminho Politico
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