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domingo, 25 de outubro de 2020

"Maia e Centrão saem em defesa de Ramos em briga com Salles"

Titular do Meio Ambiente tem canalizado ofensiva de filhos do presidente e da "ala ideológica" contra general Luiz Eduardo Ramos, da Secretaria de Governo. Os presidentes da Câmara e do Senado e parlamentares do Centrão do Congresso reagiram neste sábado (24/10) à ofensiva do ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente) contra seu colega de Esplanada Luiz Eduardo Ramos (Secretaria de Governo). A crise teve início nesta semana quando Salles passou a criticar Ramos publicamente, canalizando a insatisfação da chamada ala ideológica do governo e dos filhos do presidente contra o general.
A reação mais contundente contra a atitude de Salles partiu do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo", escreveu Maia no Twitter.
"TWITTER: O ministro Ricardo Salles, não satisfeito em destruir o meio ambiente do Brasil, agora resolveu destruir o próprio governo."
Em seguida, foi a vez de o presidente do Senado Davi Alcolumbre (DEM-AP), tomar partido. "Sem entrar no mérito da questão, faço duas ressalvas. 1. Como chefe do Legislativo, registro a importância do ministro Luiz Eduardo Ramos na relação institucional com o Congresso. 2. Não é saudável que um ministro ofenda publicamente outro ministro. Isto só apequena o governo e faz mal ao Brasil", publicou Alcolumbre.
Reações parecidas foram divulgadas por parlamentares proeminentes do chamado Centräo do Congresso, como o senador Ciro Nogueira (PP-PI) e o deputado Marcelo Ramos (PL-AM).
Na última quinta-feira, Salles usou as redes sociais para atacar o ministro Ramos. Em uma publicação que foi posteriormente apagada, chamou Ramos de "banana de pijama" e de "maçã podre". Depois, criticou que chamou de atitude de "Maria fofoca” do general, que atua como principal interlocutor do Planalto no Congresso.O estopim para explicitar a crise entre Salles e Ramos foi uma uma nota no jornal O Globo que apontou que o titular do Meio Ambiente havia decidido ampliar a pressão sobre a ala militar em relação ao direcionamento de recursos para o Ibama, anunciando que os brigadistas do órgão suspenderiam suas atividades no combate a incêndios. Em agosto, ao anunciar uma paralisação similar, Salles havia sido criticado pela ala militar. Segundo o jornal, a publicação da nota levou Salles a ligar para Ramos e acusá-lo de ter vazado informações para a imprensa.
Ao assumir publicamente a briga com Ramos, Salles explicitou que há um movimento mais amplo de setores radicais não-militares do governo para fritar o general. Na sua briga pública, Salles recebeu apoio de um dos filhos do presidente, Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), "O Brasil está contigo e apoiando seu trabalho", escreveu Eduardo a Salles no Twitter. A deputada extremista Bia Kicis (PSL-DF) também publicou uma mensagem e apoio a Salles. Segundo jornais brasileiros, a articulação contra Ramos conta ainda com a participação do vereador Carlos Bolsonaro.
Segundo o jornal Folha de S.Paulo, os filhos do presidente e membros da ala de extrema direita não militar tentam desgastar a imagem de Ramos perante Jair Bolsonaro e convencer o chefe do Executivo a demitir o general na reforma ministerial prevista para fevereiro. A ofensiva repete o movimento que ocorreu com general Carlos dos Santos Cruz em 2019, que também comandava a Secretaria de Governo.
Na primeira metade do ano passado, Santos Cruz foi alvo de repetidos ataques de Carlos Bolsonaro e do guru extremista Olavo de Carvalho, que exerce forte influência nos filhos do presidente. Santos Cruz, que era considerado moderado demais por esses setores, acabou sendo demitido em junho de 2019.
Por enquanto, Jair Bolsonaro ainda não tomou partido explícito de nenhum dos lados da disputa. Na manhã de sexta-feira, o presidente esteve com Ramos e Salles na cerimônia de apresentação do caça F-39E Gripen, em Brasília, e levou ambos para um almoço, com outros convidados.
JPS/ots/cp
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