A Tribuna Livre da Câmara Municipal de Cuiabá da sessão ordinária desta quinta-feira (11) discutiu sobre a importância do rádio entre os meios de comunicação. Além disso, foram apresentados dados sobre informe epidemiológico sobre a covid-19 em Cuiabá. A convite do vereador Professor Mário Nadaf (PV), o jornalista e radialista Jota Gomes contou sobre a história do meio de comunicação no Brasil, desde o dia 7 setembro de 1922, quando ocorreu a primeira transmissão,e a evolução da rádio até os dias atuais. O parlamentar escolheu o tema como homenagem ao Dia do Rádio, comemorado no dia 13 de fevereiro.“O rádio mandou neste país nos anos 40, mas vieram os principais adversários, o principal deles, a vinda da televisão em 1950. Na época chegaram a falar que era o fim do rádio, mas o rádio soube com dinamismo vencer. Nos dias atuais, pensava-se que com o advento da internet seria também o fim do rádio, mas novamente sobreviveu. É muito importante respeitar esse veículo que não vai morrer jamais, porque é forte, porque é um veículo mágico de comunicação”, afirmou o radialista.
Dados sobre covid - Representando o Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), professora Ligia Regina de Oliveira também participou da Tribuna Livre a convite da vereadora Edna Sampaio (PT), que compõe a Comissão de Acompanhamento da Vacinação contra Covid-19. Ela apresentou os dados da covid-19 referentes ao período de 14 março de 2020 a seis de fevereiro.
No período foram registrados 48.071 positivos de Covid-19 de residentes de Cuiabá, sendo que 93,3 % recuperaram e 1.366 pessoas morreram em decorrência da doença. Entre os dados, Ligia Regina chamou atenção para o aumento no número de mortes na última semana de fevereiro, que registrou 39 mortes - uma média de 5,6 óbitos por dia -, sendo um resultado superior aos meses de dezembro e janeiro.
Ela também chamou atenção para o crescimento de casos entre crianças e adolescentes nos últimos seis meses. De 18 de julho a seis de fevereiro a taxa de incidência cresceu 796,4% em crianças de 0 a 9 anos e 1.210,2% em quem tem de 10 a 19 anos.
“Os números de Cuiabá representam 21% dos casos totais de Mato Grosso e 26% das mortes do Estado. A taxa de incidência, que é a relação do número de casos com a população, foi muito mais elevada do que a incidência do Estado. Nós estamos apresentando o menor crescimento, por exemplo, da semana passada para retrasada crescemos 1,2%, enquanto o Estado elevou 3,9%”, apontou Ligia Regina.
Assessoria/Caminho político
@CaminhoPolitico
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