Medeiros lembra que voto impresso não acaba com a urna eletrônica. A comissão especial criada pela Câmara dos Deputados para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC -135/19) sobre o voto impresso realiza uma audiência pública na próxima segunda-feira (31). A audiência foi solicitada pelo deputado federal José Medeiros (Podemos), Bia Kicis (PSL-DF), autora da proposta, e mais outros quatro parlamentares. Para ampliar o debate, Medeiros propôs que a comissão convide o ex-senador Roberto Requião (PR), autor do projeto de lei que deu origem à Lei 10.408/02, que prevê que a urna eletrônica disponibiliza um mecanismo que permita a impressão do voto como forma de ampliar a segurança e fiscalização do sistema de votação. "É pessoa mais que capacitada para esse debate, por ter consciência das possibilidades e entraves inerentes à matéria", justifica o parlamentar.
Medeiros reforça que o voto impresso não acaba com a urna eletrônica, pelo contrário, fortalece o sistema de votação, pois permite, se for necessária, a auditagem do resultado da eleição. “O projeto propõe que uma cédula seja impressa logo após a votação na urna eletrônica, oportunizando que o eleitor possa conferir seu voto de forma mais transparente. Em seu projeto, a deputada Bia Kicis argumenta ainda que a materialização do voto eletrônico seria a solução para que as votações eletrônicas possam ser auditadas de forma independente”, comenta Medeiros.
Após as audiências públicas, a comissão, que tem como relator o deputado Filipe Barros (PSL-PR), apresentará um parecer sobre o voto impresso até o fim de julho.
Assessoria/Caminho Político
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